A viralização nas redes sociais, nesse domingo (20), de vídeos que mostram a retirada de urnas eletrônicas de um prédio em São Paulo obrigou o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TER-SP) a se manifestar hoje (21).
O órgão emitiu nota em que esclarece que deu continuidade ao trabalho de retirada de urnas eletrônicas obsoletas (modelo 2009), que não foram usadas nas eleições de 2022 e estavam armazenadas nas instalações do tribunal, no centro da capital paulista.
A explicação do TER é que foram recebidas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) 44.880 urnas novas, modelo 2020, para as eleições deste ano. Com isso, Secretaria de Tecnologia da Informação da Corte decidiu recolher e encaminhar ao TSE as 24.445 urnas eletrônicas modelo 2009 que estavam armazenadas no prédio para que seja realizada a baixa patrimonial e o descarte.
Segundo a nota, estas urnas foram armazenadas temporariamente no prédio e, visando a liberação, ainda que parcial, do espaço do prédio, o tribunal antecipou a retirada de 10 mil urnas.
Ainda de acordo com o TRE-SP, o trabalho tem ocorrido aos domingos, mediante autorização da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), considerando que na região do prédio há restrição de circulação de caminhões durante os dias úteis. O tribunal destaca que o trabalho foi planejado para os dias 13, 20 e 27 de novembro.
Nas redes sociais, o TSE também se manifestou compartilhando uma reportagem do Estadão sobre o tema. “As urnas modelo 2009, que não foram usadas nas Eleições 2022, estavam sendo levadas para baixa patrimonial e descarte ecológico e sustentável. Confira checagem do Estadão Verifica, parceiro da #JustiçaEleitoral no programa de combate à desinformação.
As urnas modelo 2009, que não foram usadas nas Eleições 2022, estavam sendo levadas para baixa patrimonial e descarte ecológico e sustentável. Confira checagem do @estadaoverifica, parceiro da #JustiçaEleitoral no programa de combate à desinformação: https://t.co/6aLWiZRyeC ✅ pic.twitter.com/L3quyviGKv
— TSE (@TSEjusbr) November 21, 2022
