A ‘Comissão de Direitos Humanos’ (CDH) do Senado deu aval unânime nesta quarta-feira (12) a um requerimento que autoriza uma comitiva de senadores a realizar visitas técnicas aos detidos pelos atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.
Proposto pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE), o pedido destaca preocupações com as condições dos presos. “Estima-se que aproximadamente 200 pessoas permaneçam privadas de liberdade, muitas delas em condições desumanas e com relatos de abusos e violações dos direitos humanos”, afirmou Girão, autor do documento.
A presidente da CDH, senadora Damares Alves (Republicanos-DF), aproveitou para disparar críticas ao Ministério dos Direitos Humanos. Ela questionou a falta de ação do grupo diante das denúncias.
“Esse mecanismo (órgão da pasta) é composto por 11 servidores, que recebem salário de mais de R$ 10 mil, mais auxílio moradia, mais diárias e passagens, e eles têm que viajar o Brasil para apurar denúncias nos presídios. E nunca vi qualquer atuação deles nesse caso”, declarou Damares.
A senadora também determinou que o comitê seja oficialmente notificado e convidado a participar das diligências, abrindo espaço para que senadores fora da CDH se juntem às visitas.
O requerimento reflete a intenção de investigar relatos de maus-tratos e condições precárias enfrentadas por cerca de 200 indivíduos ainda presos após os ataques extremistas contra as sedes dos Três Poderes. E mais: Lula diz que escolheu “mulher bonita” para melhor relação com Congresso. Clique AQUI para ver. (Foto: Ag. Senado; Fonte: Poder360)
