O Exército aplicou medidas disciplinares administrativas, incluindo prisão disciplinar de 1 a 20 dias, a 38 militares em decorrência do desaparecimento de 21 metralhadoras de uma base militar em Barueri, na Grande São Paulo, em outubro de 2023. Contudo, não foram divulgadas informações específicas sobre quem participou do furto nem como se deu ação.
Em comunicado, o Exército informou que a Justiça Militar da União autorizou, “em caráter excepcional”, a prorrogação do prazo do inquérito que investiga o sumiço. O órgão ressaltou tratar-se de um caso complexo, demandando a produção de diversos elementos e informações. A investigação foi estendida até 17 de janeiro.
Das 21 armas desaparecidas, 13 eram metralhadoras calibre 50, capazes de abater aeronaves, e 8 eram do calibre 7,62. Em nota, as Forças Armadas afirmaram que os armamentos estavam “inservíveis”, ou seja, não estavam em condições adequadas de funcionamento e haviam sido recolhidos para manutenção.
A nota militar esclareceu que as metralhadoras estavam armazenadas no arsenal, uma unidade técnica de manutenção encarregada de iniciar o processo de desativação e destruição dos armamentos cuja reparação se torna inviável.
Durante o período do desaparecimento, tanto o Exército quanto a Polícia Civil do Rio de Janeiro conseguiram recuperar 19 das 21 armas subtraídas do quartel. O Ministério Público Militar foi formalmente acionado para atuar na investigação. Este episódio representa o maior desvio de armas registrado pelas Forças Armadas desde 2009, conforme levantamento do Instituto Sou da Paz. Segundo a ONG, entre janeiro de 2015 e junho de 2020, 27 armas do Exército foram desviadas. E veja também: Jovem que roubou relógio de médico de Lula ‘explica’ motivo do crime: “vou ser pai, deu uma apertada!”. Clique AQUI para ver. (com informações do Poder360)