A cúpula do PT tenta convencer Lula a indicar Fernando Haddad para o Ministério da Fazenda, posto chave da administração federal e cujo nome segue indefinido. O cálculo feito por deputados e senadores do partido é de que, nesse cargo, Haddad pode construir um caminho para a disputa presidencial de 2026, quando Lula já disse que não vai concorrer.
As informações são do Jornal O Globo, divulgadas nesta segunda-feira (7), em sua editoria de política. Segundo a reportagem, “nomes pesados do setor financeiro e industrial também torcem o nariz para Haddad, considerado um político que não tem uma vocação natural para o consenso e para negociações entre diversos grupos com interesses divergentes”.
Há outros nomes sendo cogitados. Entre eles, estão os senadores eleitos Wellington Dias (PI) e Camilo Santana (CE). Dias está sendo responsável por ajustar o Orçamento de 2023. “A indicação de um senador, porém, está sendo avaliada com cautela por auxiliares de Lula, já que aliados importantes do presidente Jair Bolsonaro foram eleitos para a Casa”. Para assumir um cargo no Executivo é necessário se licenciar do Senado. Outros políticos frequentemente citados pela “imprensa tradicional” para o posto de ministro da Fazenda são o governador da Bahia, Rui Costa, e o deputado federal Alexandre Padilha (PT-BA).
O Ministério da Fazenda (MF) foi um órgão do governo brasileiro que, em sua estrutura administrativa, cuidava da formulação e execução da política econômica nacional, da administração fazendária da União, por meio de sua Secretaria do Tesouro Nacional, e da administração superior da estrutura fiscal federal,[2][3] por meio de sua Secretaria da Receita Federal.
O Ministério da Fazenda foi extinto em 1 de janeiro de 2019 por meio da medida provisória 870/2019. O Ministério da Fazenda, o Ministério do Planejamento, o Ministério da Indústria e Comércio Exterior e o Ministério do Trabalho foram transformados no Ministério da Economia (ME), e suas funções foram por ele absorvidas, tendo Paulo Guedes como chefe da Pasta.
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