Psol vai à PGR contra Ricardo Salles

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Nesta quinta-feira (27), deputados do PSOL solicitaram que a Procuradoria-Geral da República (PGR) investigue Ricardo Salles (PL-SP) por alegada ‘incitação ao crime’. A representação foi protocolada após o parlamentar ter publicado nas redes sociais um comentário sobre a tentativa de derrubar o governo boliviano.

O pedido à PGR foi assinado pelos deputados Glauber Braga (RJ), Samia Bomfim (SP) e Fernanda Melchionna (RS). Na representação, eles mencionam uma publicação feita por Salles no X na tarde de quarta-feira (26). “En Bolivia las melancias tienen cojones…”, escreveu o deputado. Em tradução livre para o português, a frase significa: “Na Bolívia, as melancias têm coragem”.

 

O termo “melancia” é usado informalmente entre membros das Forças Armadas para descrever militares que vestem a farda verde, mas têm “interior vermelho”, ou seja, são simpáticos a ideias de esquerda.

Os deputados do PSOL alegam que Salles “claramente comemora a tentativa de golpe de estado ocorrida no país vizinho”. Eles também alegam que o deputado manifestou “frustração” com o fato de as Forças Armadas Brasileiras não terem agido da mesma forma no Brasil.

“A conduta do representado é incompatível com os preceitos básicos da Constituição Federal de 1988. Exaltando o rompimento da ordem constitucional democrática – com o incitamento ao ódio e encorajando outros atos de violência –, o representado atenta gravemente contra princípios fundamentais ao Estado de Direito, atentando contra o próprio regime democrático”, afirma o documento.

Os deputados ainda acusam Ricardo Salles de cometer dois crimes: “incitação pública à prática de crime e apologia ao crime ou a criminoso.”

Quando procurado pela CNN para comentar o assunto, Salles se limitou a responder que um dos autores do requerimento, o deputado Glauber Braga, “não tem moral para pedir nada”.  E em entrevista à Veja, o parlamentar afirmou que escreveu apenas uma frase. Assista abaixo! E mais: Milei se recusa a pedir desculpas a Lula por chamá-lo de corrupto: “não foi preso por isso”?. Clique AQUI para ver. (Foto: Agência Câmara; Fonte: CNN)

 

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