Durante uma live promovida pelo banco Credit Suisse, nesta terça-feira (1), o ministro da economia, Paulo Guedes, afirmou que apoia a proposta de cortar o imposto sobre o óleo diesel, que o governo federal deve enviar nesta quarta-feira (02) ao Congresso, que volta de recesso.
Antes, o Executivo pretendia enviar na PEC a possibilidade de redução também da gasolina, mas a proposta seguirá mesmo apenas com redução sobre o diesel.
O custo para a redução ou extinção do imposto sobre o insumo deve ser de R$ 20 bilhões para o governo federal. Caso a proposta inclua também a gasolina, o valor poderia chegar a R$ 50 bilhões.
Para o ministro, já não faz muito sentido em “subsidiar” a gasolina. Ele alega que o mundo caminha para uma economia mais sustentável. “Será que deveríamos subsidiar a gasolina?”, indagou aos participantes da live. “É muito mais fácil erradicar a pobreza do que baratear a gasolina”, concluiu em seguida.
O dinheiro para pagar esses cerca de R$ 20 bilhões de redução de imposto no diesel, segundo Guedes, viria do aumento da arrecadação de impostos. Para o ministro, o Brasil vem registrando ampliação robusta na arrecadação de impostos. Por isso, o governo poderia pegar de 10% a 20% desses ganhos e repassar para cortes de tributos, seja sobre combustíveis, seja no Imposto sobre Produtos Industrializados.
Sobre a alegação de que a medida poderia aumentar o déficit das contas públicas, Guedes explicou que não tem problema registar um déficit de 0,6% do Produto Interno Bruto em 2022, em vez de 0,4%, se o país caminhar com outras reformas e que “nós temos de reduzir impostos, principalmente os indiretos”.
E veja também: Governo Bolsonaro investiu R$ 3 bilhões em mais de 8 mil obras de mobilidade em 2021. Clique aqui para ver.
Nosso canal no Whatsapp!
Entre! ⬇️
encurtador.com.br/txAM6