Alexandre de Moraes intimou os representantes da rede social X (ex-Twitter) a se manifestarem sobre descumprimentos de decisão judicial apontados pela Polícia Federal em um relatório. A empresa de Elon Musk tem um prazo de 5 dias para responder à determinação de Moraes, conforme despacho emitido no sábado (20). A decisão acontece após os atos de ontem (22), em Copacabana, no Rio, em que Musk foi exaltado por sua defesa pela liberdade de expressão.
O relatório da PF foi encaminhado à Corte na sexta-feira (19.abr.2024) e indica que o X permitiu que perfis bloqueados por ordens do ministro transmitissem “lives” a partir de 8 de abril. Entre as contas citadas está o perfil do senador Marcos do Val (Podemos-ES). Segundo a PF, os investigados utilizam uma estrutura da “milícia digital” fora do Brasil para burlar o cumprimento das medidas judiciais, visando “impulsionar o extremismo do discurso de polarização”.
Elon Musk, constante crítico de Moraes na plataforma, ainda não se pronunciou sobre a decisão do ministro.
No domingo (7), Alexandre de Moraes determinou a inclusão do dono do X como investigado no inquérito das milícias digitais, protocolado em julho de 2021, que investiga grupos por condutas contra a democracia. Além disso, o ministro abriu um novo inquérito para apurar a conduta de Elon Musk.
Moraes quer que se investigue o crime de obstrução à Justiça, “inclusive em organização criminosa e em incitação ao crime”. No sábado (6), Elon Musk questionou publicamente o ministro Alexandre de Moraes sobre o excesso de censura no Brasil, em resposta a uma publicação do ministro no X de 11 de janeiro. E mais: Lula manda Alckmin ser mais “ágil” e Haddad parar de ler livro parar conversar com o Congresso. Clique AQUI para ver. (Foto: STF; Fonte: poder360)