Nicolas Maduro se mostrou empolgado com a proposta de uma moeda única para a América do Sul e o Caribe, anunciada ontem (23) por Lula e Alberto Fernández.
Discursando durante uma ‘marcha contra bloqueios e sanções econômicas’ à Venezuela, o presidente venezuelano comemorou a proposta e disse que seu país está “preparado” para a novidade econômica de Lula.
“Envio uma saudação de união e de liberação aos povos da Celac que vão se reunir na Argentina. Hoje, o presidente Lula da Silva e o presidente Alberto Fernández anunciaram que vão dar passos para criar uma moeda comum da América do Sul”, discursou para apoiadores. E continuou: “Eu anuncio que a Venezuela está preparada e apoiamos a iniciativa de criar uma moeda latino-americana e caribenha. Independência! União e liberação da América Latina e do Caribe!” Assista abaixo!
Após anos de proibição, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) voltará a financiar projetos de desenvolvimento e de engenharia em países vizinhos, disse ontem (23) Lula.
Ele deu a declaração acompanhado do presidente argentino, Alberto Fernández, em encontro com empresários brasileiros e argentinos durante a viagem a Buenos Aires.
Para o petista, a atuação do banco de fomento é importante para ‘garantir o protagonismo do Brasil’ no financiamento de grandes empreendimentos e no ‘desenvolvimento’ da América Latina.
“Eu vou dizer para vocês uma coisa. O BNDES vai voltar a financiar as relações comerciais do Brasil e vai voltar a financiar projetos de engenharia para ajudar empresas brasileiras no exterior e para ajudar que os países vizinhos possam crescer e até vender o resultado desse enriquecimento para um país como o Brasil. O Brasil não pode ficar distante. O Brasil não pode se apequenar”, declarou Lula.
No discurso, Lula também defendeu que o BNDES “empreste” mais. “Faz exatamente quatro anos em que o BNDES não empresta dinheiro para desenvolvimento porque todo dinheiro do BNDES é voltado para o Tesouro, que quer receber o empréstimo que foi feito. Então, o Brasil também parou de crescer. O Brasil parou de se desenvolver e o Brasil parou de compartilhar a possibilidade de crescimento com outros países”, disse.