Ministro de Lula confirma fim do saque-aniversário do FGTS

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O Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, confirmou o fim do saque-aniversário do FGTS, modalidade que permite ao trabalhador sacar parte do saldo da modalidade financeira uma vez por ano, no mês de nascimento. A medida foi implantada pelo Governo Bolsonaro.

O ministro de Lula afirmou que o Conselho Curador do FGTS não vai mais permitir benefício. A previsão é de que o veto de novos pedidos de saque seja feito a partir de março. A declaração foi dada em entrevista à Globonews nesta terça-feira (24).

“Devermos acabar com esse formato de saque-aniversário. Os contratos que existem, não vamos criar distorção”, declarou o ministro do Trabalho. Para ele, a modalidade, que é opcional, “prejudica o trabalhador” e enfraquece o fundo de investimentos para garantir empréstimos para projetos de infraestrutura, como a construção da casa própria.

Segundo a Caixa, o ‘Saque-Aniversário’ é um sistema opcional que, anualmente, no mês de aniversário, o trabalhador pode sacar parte do seu saldo de FGTS. Caso o trabalhador seja demitido, poderá sacar apenas o valor referente à multa rescisória e não poderá sacar o valor integral da conta.

Aumento do mínimo é dúvida
Já em entrevista à CNN neste sábado (21), Marinho disse não haver garantias de que o valor do salário mínimo será alterado dos R$ 1.302 previamente fixados.

“Não está garantido que vai mudar de R$ 1.302. Pode ser que a gente chegue à conclusão que tenha a necessidade desse valor o ano todo. O que está garantido é que terá uma política de valorização do salário mínimo e haverá o esforço da possibilidade, se assim houver, de mudança a partir de maio.”

Sobre a reação do mercado a cada fala de Lula e Haddad, Luiz Marinho declarou que “ninguém vai ser aventureiro e irresponsável para criar uma complicação na economia”.

“O mercado conhece o presidente Lula, sabe de sua responsabilidade e do seu compromisso de cuidar dos mais necessitados, mas sem ignorar os indicadores e a necessidade de cuidar do agronegócio, da pequena, média e grande indústria”, concluiu.


Fontes: Metrópoles; CNN
Foto: Agência Brasil

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