Cinco dias após divulgar uma montagem que atribui a frase “bandido bom é bandido morto” a três soldados romanos que assistem à crucificação de Jesus Cristo, o ‘MTST’ apagou a postagem e emitiu um pedido de desculpas sobre o incidente.
Em comunicado publicado no X (antigo Twitter), o grupo informou que a coordenação nacional do movimento se reuniu na quarta-feira (3) e concluiu que a publicação foi “inapropriada”.
“A coordenação considera que a postagem foi inapropriada e, por isso, foi deletada de suas redes. Reafirmamos o respeito às religiões cristãs e o compromisso com a liberdade de manifestação religiosa”, declara o comunicado. Além disso, a nota do MTST repudia o que chamou de “uso político” da publicação por “lideranças bolsonaristas”. Veja abaixo!
NOTA DA COORDENAÇÃO NACIONAL DO MTST
Após reunião da coordenação nacional, realizada hoje, dia 03/04, o MTST vem a público se manifestar a respeito da postagem realizada no twitter no último fim de semana. + pic.twitter.com/GcqNeKdLnb
— MTST (@mtst) April 3, 2024
O post, feito na Sexta-Feira Santa, recebeu críticas de figuras como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o prefeito da capital paulista e pré-candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), que associaram a publicação ao pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSol).
No sábado (30/3), o deputado estadual Danilo Balas (PL) protocolou uma denúncia no Ministério Público de São Paulo (MPSP) contra o MTST, solicitando a investigação de possível crime de indução e incitação ao preconceito religioso.
Na segunda-feira (1), o vice-líder da oposição na Câmara, deputado federal Evair de Melo (PP-ES), protocolou projeto de lei que poderia punir o MTST pela postagem na última Sexta-Feira Santa (29/3). O parlamentar apresentou um ‘PL’ que prevê punições “para atos de desrespeito, vilipêndio ou ridicularização contra símbolos e práticas religiosas” e cita nominalmente a publicação do MTST com Jesus Cristo. E mais: Jovem com mais de 80 passagens pela Polícia é preso tentando furtar mercado. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução redes sociais; Fonte: Metrópoles)