Motorista de aplicativo é morto por traficantes após entrar em ‘comunidade’ de Niterói

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Na madrugada deste sábado (23), a comunidade da ‘Favela do Caramujo’, em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, foi palco de uma tragédia que tirou a vida de Renan Martins Sodré, um jovem de 34 anos. As circunstâncias indicam que Renan, possivelmente um motorista de aplicativo, estava realizando uma corrida na região quando se deparou com uma situação aterradora.

De acordo com informações preliminares, Renan teria sido abordado por traficantes durante o trajeto da corrida. Diante do inesperado encontro, ele teria entrado em pânico e tentado fugir, colocando seu veículo em marcha à ré. Infelizmente, a tentativa desesperada de escapar resultou em uma ação violenta por parte dos criminosos, que abriram fogo contra o carro, atingindo mortalmente o jovem.

As autoridades foram alertadas quando policiais militares do 12° Batalhão de Polícia Militar de Niterói receberam um chamado na madrugada de sábado. Ao chegarem ao local, encontraram Renan Martins Sodré sem vida dentro de um Fiat Cronos branco.

A ‘Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo’ está agora encarregada das investigações para esclarecer os detalhes do ocorrido e identificar os responsáveis por essa tragédia. A morte de Renan levanta questões sobre a segurança dos motoristas de aplicativo que operam em áreas consideradas de alto risco e destaca a importância de medidas para garantir a proteção desses profissionais em seu trabalho cotidiano.

Embora os aplicativos de transporte tenham se tornado uma fonte de renda para muitos brasileiros, especialmente em áreas economicamente vulneráveis, os motoristas enfrentam desafios significativos, incluindo a violência em algumas comunidades.

De acordo com dados oficiais, nos últimos anos, tem havido um aumento alarmante no número de motoristas de aplicativos que foram vítimas de violência, incluindo roubos e homicídios, em áreas consideradas de alto risco. Muitos desses incidentes ocorrem em comunidades, onde a presença da polícia é praticamente nula.

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Fonte: O Globo
Foto: reprodução vídeo

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