Nesta quinta-feira (8), Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou a libertação de Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Vasques estava sob investigação da Polícia Federal por suspeitas de ter orientado a corporação a ‘dificultar’ o trânsito de eleitores durante o segundo turno das eleições presidenciais de outubro de 2022.
A decisão de Moraes, contudo, não veio sem restrições. O ministro determinou uma série de medidas cautelares que Vasques deverá cumprir.
Entre as obrigações estão o uso de tornozeleira eletrônica, a suspensão do direito ao porte de armas, o cancelamento de seu passaporte, a proibição de se ausentar da comarca, a necessidade de se apresentar semanalmente ao juízo, e a proibição de manter contato com outros envolvidos na investigação.
Silvinei Vasques estava prestes a completar um ano de prisão preventiva no Centro de Detenção Provisória II, localizado no Complexo da Papuda, em Brasília. Desde o início de sua detenção, o ministro Moraes vinha rejeitando os pedidos de soltura provisória feitos pela defesa do ex-diretor.
Durante seu período na Papuda, Vasques recebeu visitas de 17 senadores, com cada visita sendo limitada a três parlamentares por vez, conforme autorização de Moraes. Entre os visitantes estavam figuras políticas como Sergio Moro, Damares Alves, Ciro Nogueira, e outros.
No entanto, Moraes vetou a entrada de acompanhantes, como assessores, advogados, etc, durante as visitas ao centro de detenção. E mais: Lula edita MP que isenta de IR premiações de medalhistas olímpicos. Clique AQUI para ver. (Foto: Agência Senado; Fonte: O Globo)