O ministro da Defesa pediu uma “trégua” aos críticos nesta segunda-feira (6 de maio de 2024) e afirmou que pessoas estão se aproveitando politicamente da tragédia no Rio Grande do Sul causada pelas fortes chuvas.
Em entrevista à GloboNews, José Múcio declarou: “Tem gente se aproveitando dessa catástrofe, de vidas que estão sendo perdidas para tirar proveito político disso […] depois que passar voltamos cada um às trincheiras”.
Segundo o ministro, a atuação das Forças Armadas resultou em mais de 46.000 resgates por meio do uso de 16 aviões. Múcio também destacou que a disponibilidade dos militares na crise é “absoluta”.
O governo tem sido alvo de críticas da oposição pela atuação e pelo tempo de resposta do Executivo. As chuvas já causaram a morte de 83 pessoas e deixaram outras 111 desaparecidas.
Múcio afirmou nunca ter visto uma tragédia tão acentuada e caracterizou a situação como uma “operação humanitária”. Ele também ressaltou que condições como falta de alimento, alojamento e água impedem que mais militares sejam transferidos de outros comandos regionais. Atualmente, o Exército conta com 3.400 militares acionados e em campo na região.
“Estamos prontos para agora e prontos para depois das chuvas. Vamos participar da reconstrução do Rio Grande do Sul e as Forças Armadas estarão presentes nesse momento”, concluiu Múcio. Assista a seguir.
“Disponibilidade das Forças Armadas no resgate de vida é absoluta. Não é momento de fazer política… Depois que passar tudo isso, voltamos para nossas trincheiras”, diz José Mucio Monteiro, ministro da Defesa.
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“Essa foi uma das maiores tragédias que eu presenciei na vida”, declara o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, sobre enchentes no RS. “Não há limite para que as Forças Armadas participem disso [da ajuda]. Estamos prontos para agora e para depois das chuvas”.
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