O Ministério das Relações Exteriores (do Ministro Carlos França | foto) criticou, nesta quarta-feira (13), o convite que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) fez à União Europeia para que o bloco acompanhe as eleições que acontecem no Brasil este ano. As informações são da agência internacional de notícias Reuters. Também hoje, a mesma Reuters deu a informação a respeito da proposta da Justiça Eleitoral brasileira ao bloco europeu. Clique aqui para ver.
Ao veículo de imprensa, o Itamaraty respondeu que a “União Europeia, diferentemente da OEA, não envia missões eleitorais a seus próprios Estados membros”. Isso porque a UE ficou de analisar a proposta do órgão hoje presidido pelo ministro do TSE Edson Fachin. Durante as eleições, o presidente do TSE será Alexandre de Moraes.
Outros grupos e instituições internacionais convidados pelo TSE para enviar missões de observação incluem a Organização dos Estados Americanos (OEA), o Carter Center, com sede nos EUA, o parlamento do bloco comercial sul-americano Mercosul e a Fundação Internacional para Sistemas Eleitorais (IFES), com sede em Washington.
O ministério disse estar em constante diálogo com o TSE, inclusive sobre a questão das missões de observação, como a OEA, convidada para as eleições de 2018 e 2020, e o parlamento do Mercosul e o Carter Center. Sobre a União Europeia, pelo jeito, não havia sido informado.
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