A balança comercial do Brasil encerrou 2021 com recorde. No ano passado, o Brasil exportou US$ 61,01 bilhões a mais do que importou, o melhor resultado da série histórica iniciada em 1989.
O resultado representa crescimento de 21,1% em relação ao superávit comercial de US$ 50,39 bilhões registrado em 2020. Em relação ao recorde anterior, registrado em 2017, houve crescimento de 8,9%. Naquele ano, o Brasil tinha exportado US$ 56,04 bilhões a mais do que tinha importado.
No ano passado, as exportações bateram recorde. O Brasil vendeu para o exterior US$ 280,39 bilhões, com alta de 34% em relação a 2020 pelo critério da média diária. O recorde anterior havia sido registrado em 2011, quando o país tinha exportado US$ 253,67 bilhões.
Impulsionadas pela recuperação da economia e pela alta do preço internacional do petróleo, as importações cresceram mais. No ano passado, o Brasil importou US$ 219,39 bilhões, com alta de 38,2% em relação a 2020, também pelo critério da média diária.
O valor importado foi o quinto maior da história, sendo superado pelos montantes registrados em 2013 (recorde de US$ 241,5 bilhões), 2014, 2011 e 2012.
Produtos
Na comparação por produtos, a valorização das commodities impulsionou as exportações em 2021. No ano passado, o volume de mercadorias embarcadas subiu 3,5% em relação a 2020. Os preços subiram, em média, 28,3% na mesma comparação, com destaque para minério de ferro, que ficou 64,9% mais caro; petróleo bruto (+58,9%) e soja (+30,3%).
Para 2022, o governo prevê novo recorde, com um superávit de US$ 79,4 bilhões. O boletim Focus projeta superávit de US$ 55 bilhões neste ano.
Coletiva do Ministério da Economia sobre a balança comercial de 2021
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Fonte: Agência Brasil
