No período de janeiro a junho deste ano, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MDR), sob o comando do ex-governador do Amapá, Waldez Góes, do PDT, partido de Ciro Gomes, registrou despesas significativas sem a realização de licitações.
A ausência de licitações pode gerar preocupações quanto à igualdade de oportunidades entre os fornecedores e à garantia de preços justos para os produtos e serviços adquiridos pelo governo.
De acordo com informações divulgadas pelo jornalista Paulo Cappelli em sua coluna no portal Metrópoles, quase 97% dos gastos do ministério foram realizados sem licitação.
Durante os primeiros seis meses do governo Lula, o MDR acumulou um total de R$ 527.347.285,41 em despesas.
Desse montante, R$ 510.826.635,77 foram gastos através de dispensa ou inexigibilidade de licitação, o que representa cerca de 96,87% do valor total despendido.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional é responsável pela implementação de políticas públicas relacionadas a áreas como habitação, irrigação e mobilidade.
Além disso, também é responsável pelas ações da Defesa Civil Nacional, que atua na prevenção e resposta a casos de desastres naturais.
Conforme revelado pela reportagem, o MDR ocupa a terceira posição entre os ministérios que mais realizaram despesas sem licitação nos primeiros seis meses do governo Lula.
O primeiro lugar nesse ranking é ocupado pelo Ministério da Saúde, com um montante de R$ 4.399.397.197,36 gastos sem licitação. Em seguida, o Ministério da Defesa aparece na segunda colocação, com R$ 2.014.270.302,37.