Janja Lula da Silva, esposa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já passou um total de 130 dias fora do território brasileiro desde o início do atual mandato presidencial.
De acordo com um levantamento do portal Poder360, a primeira-dama acompanhou ou realizou 30 viagens, passando por 35 países. Em 2025, até o momento, ela já acumula 27 dias no exterior, incluindo visitas a cinco nações em seis diferentes deslocamentos. Em duas dessas ocasiões, Janja atuou como representante do Brasil, embora não ocupe oficialmente nenhum cargo público.
Neste ano, Janja esteve na Itália, no Japão, na França, no Vaticano, na Rússia e na China. Sua viagem a Roma, na Itália, provocou reações negativas por parte da oposição. O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP), por exemplo, formalizou uma denúncia na Controladoria-Geral da União (CGU), pedindo que se investiguem os custos dessa viagem.
Em abril, a Advocacia-Geral da União (AGU) publicou uma norma que impede legalmente cônjuges de presidentes de assumirem compromissos oficiais em nome do país. No entanto, a medida, assinada pelo ministro Jorge Messias, reconhece que a atuação da primeira-dama possui “natureza jurídica própria”, o que, na prática, viabiliza sua participação em eventos de cunho cultural, político, cerimonial e diplomático.
Nas viagens ao Japão, Vaticano, Rússia e China, Janja viajou antes ou ao lado da comitiva presidencial. Em relação à ida a Tóquio, ela justificou sua antecipação como forma de economizar com a passagem aérea. Já a presença em Moscou ocorreu quatro dias antes da chegada de Lula, a convite do governo russo, para as celebrações dos 80 anos do Dia da Vitória.
De lá, seguiu para a China, onde participou de uma reunião com o presidente Xi Jinping. Durante o encontro privado, Janja chegou a cobrar do líder chinês medidas para regular o TikTok.
Desde a posse, o presidente Lula esteve fora do Brasil por 106 dias. Em 2025, esse número é de 18 dias até agora. A próxima agenda internacional já está marcada: ele embarcará para a França na noite de 3 de junho e retornará apenas no dia 9, passando quase uma semana fora do país — ainda assim, com menos dias acumulados que sua esposa.
Em 2023, Janja acompanhou o presidente em todas as viagens internacionais, mas sem compromissos próprios. A situação mudou em 2024, quando participou de quatro eventos com caráter oficial, seja por convite externo, seja por indicação do próprio Lula.
Desde o início do atual mandato, a única missão internacional em que não esteve ao lado do presidente foi a visita ao Chile, em agosto, quando Lula foi recebido pelo presidente Gabriel Boric com honras de chefe de Estado. E mais: Lula diz que ‘extrema direita’ não volta, enquanto ele for ‘bonitão’. Clique AQUI para ver. (Foto: Palácio do Planalto; Fonte: Poder360)