Israel faz primeiras operações terrestres em Gaza em busca de reféns

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Israel anunciou que sua infantaria e tanques realizaram ataques dentro da Faixa de Gaza nesta sexta-feira (13), contra os combatentes do Hamas, uma semana após seu ataque mortal em Israel. sul de Israel.

Alguns residentes de Gaza abandonaram as suas casas na sexta-feira para escapar ao ataque israelita, depois de Israel ter ordenado que mais de um milhão de pessoas deixassem a metade norte da Faixa de Gaza no prazo de 24 horas. O Hamas, porém, pressiona a população para que não saia.

O porta-voz militar israelense, contra-almirante Daniel Hagari, disse que tropas apoiadas por tanques organizaram ataques para atacar tripulações de foguetes palestinos e buscar informações sobre a localização de reféns feitos pelo Hamas.

Os militares israelitas afirmaram que um número significativo de habitantes de Gaza começou a deslocar-se para sul “para se salvarem”, como determinado pelas Forças israelenses. Vários milhares de residentes podiam ser vistos nas estradas que saíam da parte norte da Faixa de Gaza, mas era impossível determinar o seu número. Muitos outros disseram que não iriam, porque o Hamas os pressiona para ficar.

A organização terrorista, que controla o território palestiniano, prometeu lutar até à última gota de sangue.
A ONU disse que o apelo de Israel à saída dos civis de Gaza era impossível de ser executado “sem consequências humanitárias devastadoras”, o que provocou uma repreensão de Israel, que disse que deveria condenar o Hamas e apoiar o direito de Israel à autodefesa.

“O laço em torno da população civil em Gaza está a apertar. Como é que 1,1 milhões de pessoas poderão atravessar uma zona de guerra densamente povoada em menos de 24 horas?”, escreveu o chefe de ajuda da ONU, Martin Griffiths, nas redes sociais.

 

Washington, que apelou a Israel para proteger os civis, não mostrou hesitação no apoio público ao seu aliado. O porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, disse que uma evacuação tão grande era uma ” ordem difícil “, mas que Washington não duvidaria da decisão de dizer aos civis para saírem.

Líbano
O exército de Israel bombardeou nesta sexta-feira (13) cidades do sul do Líbano, em região fronteiriça entre os dois países. A informação foi confirmada pelas autoridades libanesas e por Jerusalém.

Segundo o governo israelense, foi detectado uma explosão em um muro da fronteira entre os países. As autoridades suspeitam de uma tentativa de invasão do exército libanês a Israel pela cidade de Hanita.

O grupo xiita libanês Hezbollah , aliado do Hamas, difundiu nesta sexta-feira (13) um comunicado em que reivindica ataques contra quatro localidades em Israel.

Segundo o movimento, a ação foi uma “resposta aos ataques israelenses da tarde desta sexta nos arredores de algumas cidades do sul do Líbano”. “Os combatentes da resistência islâmica atacaram os seguintes locais: Al-Abad, Miskvam, Ramia e Alan”, diz a nota.

Mais cedo, o vice-chefe do Hezbollah, o Xeque Naim Qassem, havia dito que o grupo estava “pronto” e “contribuiria” para os confrontos contra Israel. “O Hezbollah conhece perfeitamente os seus deveres. Estamos preparados e prontos, totalmente prontos, e acompanhamos os desenvolvimentos momento a momento”, disse ele.

A âncora da CNN EUA Erin Burnett está na fronteira de Gaza com Israel e mostrou os tanques do Exército israelense se posicionando. Ao acompanhar a passagem dos veículos de guerra, a jornalista acabou sendo engolida por uma nuvem de areia. Assista abaixo!


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Fontes: Reuters; Último Segundo; CNN
Foto: reprodução vídeo

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