Na sexta-feira (21), o Ministério da Agricultura e Pecuária emitiu um comunicado alertando sobre a inadequação de duas marcas de azeite de oliva, consideradas impróprias para o consumo humano.
Segundo a pasta, testes revelaram que os produtos não cumprem os padrões exigidos, apresentando sinais de fraude em sua composição. A medida prevê a retirada de 30.990 litros desses itens das prateleiras entre novembro e dezembro de 2024, visando proteger os consumidores.
As marcas envolvidas são Doma, produzida pela Domazzi S.A., de Santa Catarina, e Azapa, ligada à Master ATS Supermercados LTDA, de São Paulo.
A Doma afirmou, em nota ao portal UOL, que foi “surpreendida com o resultado das análises” e negou qualquer manipulação nos azeites importados.
“Assim que tomou conhecimento do caso, a empresa determinou imediatamente a retirada do produto das gôndolas e iniciou um processo de apuração junto ao fabricante chileno para esclarecer a situação e tomar as medidas cabíveis”, declarou. Já a Azapa, de acordo com o veículo, não respondeu.
A análise que identificou as irregularidades foi realizada pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária, que constatou a adição de outros óleos vegetais, violando as normas que regulamentam a autenticidade e a qualidade do azeite de oliva.
O ministério destaca que a comercialização desses produtos é uma infração, e os estabelecimentos que os mantiverem à venda podem ser punidos.
Para os consumidores, a orientação é clara: quem adquiriu os azeites reprovados deve buscar a substituição, direito garantido pelo Código de Defesa do Consumidor. Denúncias sobre a oferta desses itens fraudulentos podem ser feitas pelo canal Fala.BR, informando o local da compra. A ação reforça o compromisso com a segurança alimentar e a transparência no mercado.