Governo Trump prevê condenação ‘reduzida’ de Bolsonaro e faz aposta para eleição de 2026, diz colunista

direitaonline

Uma reportagem exclusiva publicada na coluna de Paulo Cappelli, no portal Metrópoles, revela que integrantes do governo Donald Trump consideram improvável que eventuais sanções impostas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como Alexandre de Moraes, influenciem o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.

Segundo a coluna, mesmo com o clima de tensão entre setores da direita internacional e o STF, um interlocutor do governo dos Estados Unidos afirmou que não há expectativa de mudança na postura dos magistrados da 1ª Turma da Corte brasileira, responsável por analisar o caso.

“Um integrante do governo dos Estados Unidos afirmou à coluna não ver mudança na postura dos ministros da 1ª Turma do Supremo, que julgam o ex-presidente por tentativa de golpe de Estado”, relata Cappelli.

No entanto, ainda conforme o colunista, esse mesmo representante da Casa Branca avalia que uma eventual condenação criminal não resultaria em uma pena prolongada para Bolsonaro. O motivo seria uma aposta política: a derrota de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2026.

De acordo com a reportagem, para o governo Trump, a eleição presidencial do próximo ano deve resultar em vitória folgada de um candidato de direita, o que abriria caminho para um possível indulto ao ex-presidente.

“Na visão de representantes dos EUA, o mandatário de direita que assumir o Brasil terá ‘apoio popular suficiente’ para conceder indulto a Bolsonaro e, assim, tirá-lo do cárcere.”

A avaliação da Casa Branca, ainda conforme a coluna, é que Lula poderá nem mesmo chegar ao segundo turno do pleito, tamanha a insatisfação registrada em levantamentos de opinião. “A Casa Branca avalia que Lula pode até mesmo ficar fora do segundo turno da eleição presidencial, dado o desgaste apontado em pesquisas”, diz o texto.

O ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tem dito publicamente que pretende reverter a situação para disputar novamente a Presidência. No entanto, segundo a apuração do Metrópoles, ele já admite a aliados a possibilidade de apoiar outro candidato — desde que este se comprometa a anistiá-lo, caso seja condenado.

“Condenado à inelegibilidade pelo TSE, Bolsonaro diz publicamente que reverterá a situação e será candidato à Presidência. A aliados, contudo, admite apoiar um candidato que se comprometa a anistiá-lo.”

A reportagem traz à tona os bastidores da interlocução entre líderes da direita internacional e o cenário político brasileiro, reforçando a leitura de que o destino judicial de Bolsonaro pode acabar sendo condicionado à vitória eleitoral de seus aliados em 2026. E mais: EUA vão encerrar produção da moeda de um centavo após mais de dois séculos. Clique AQUI para ver. (Foto: STF; Fonte: Metrópoles)

Gostou? Compartilhe!
Next Post

Sergio Moro cada vez mais favorito ao Governo do Paraná

Levantamento feito pela Paraná Pesquisas revela que o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) desponta como favorito na disputa pelo governo do Paraná em 2026. Ele aparece à frente de todos os concorrentes nas simulações em que os nomes são apresentados aos entrevistados, incluindo as projeções de segundo turno. Contudo, na […]