Dólar sobe forte e fecha em R$ 5,73 nesta quinta-feira (1)

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O dólar teve uma alta expressiva nesta quinta-feira (1º), alcançando R$ 5,7349, o maior valor desde 21 de dezembro de 2021, quando chegou a R$ 5,7388.

Um dos principais fatores foi a decisão de política monetária tanto do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC) quanto do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos.

Ontem, ambas as instituições decidiram manter suas taxas de juros inalteradas. No Brasil, a taxa Selic permaneceu em 10,50% ao ano, com o Copom adotando uma postura cautelosa diante do cenário econômico. Nos Estados Unidos, o Fed manteve os juros entre 5,25% e 5,50% ao ano.

O presidente do Fed, Jerome Powell, mencionou em entrevista à imprensa local que um corte de juros poderá ser considerado na próxima reunião, caso os indicadores econômicos apresentem os resultados esperados.

O mercado ficou dividido sobre a adequação dessas decisões em um contexto de crescentes expectativas de inflação. Além disso, a escalada do conflito no Oriente Médio influenciou o mercado. Na quarta-feira (31), o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, foi morto, aumentando a tensão na Faixa de Gaza e provocando ameaças de retaliação por parte do Irã e do Egito.

Diante desse cenário de aversão ao risco, o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira (B3), fechou em queda. Em São Paulo, o Ibovespa recuou 0,20%, encerrando aos 127.395,10 pontos, uma perda de 256,71 pontos.

Vale (VALE3) despencou 2,24%, mesmo com minério acelerando lá na China. Petrobras (PETR4) também recuou, com 1,52%, mas com o petróleo devolvendo os ganhos de ontem, com preocupações sobre se a economia dos EUA. E mais: EUA reconhecem vitória da oposição na eleição presidencial da Venezuela. Clique AQUI para ver. (Foto: Free Pik; Fonte: G1; Info Money)

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