As intensas chuvas e rajadas de vento que assolaram amplas áreas do Estado de São Paulo na sexta-feira, 3 de novembro, resultaram em tragédias que ceifaram a vida de pelo menos seis pessoas. A violenta intempérie desencadeou uma onda de ocorrências relacionadas à queda de árvores em mais de quarenta municípios, incluindo a capital paulista. O impacto foi notável, com um total de mais de 2 mil chamados para as defesas civis e o Corpo de Bombeiros de todo o Estado, conforme relatou a Defesa Civil estadual.
Em Osasco, na Grande São Paulo, duas árvores despencaram sobre um muro na Avenida Luiz Rink, atingindo um veículo e resultando na trágica morte de uma pessoa que estava no interior do automóvel, de acordo com informações da Defesa Civil.
Lista de vítimas fatais e as cidades:
2 pessoas morreram em São Paulo (zona leste): queda de árvore sobre veículo;
1 pessoa faleceu em Osasco: queda de árvore sobre muro que atinge veículo;
1 pessoa morreu em Santo André: queda de parede do 18º andar de prédio em construção;
1 pessoa faleceu em Limeira: queda de muro sobre pessoa;
1 pessoa morreu em Suzano: queda de árvore sobre pessoa.
Em Santo André, uma parede desabou, ferindo duas pessoas, das quais uma não resistiu aos ferimentos e perdeu a vida. A outra vítima, com um deslocamento no ombro, foi prontamente levada para o Centro Hospitalar da cidade, segundo relato do Corpo de Bombeiros.
No município de Limeira, situado no interior do Estado, um triste incidente vitimou um homem em decorrência do desmoronamento de um muro. O pedreiro Davi da Silva Santos foi soterrado pela queda de uma parede em construção, que desabou devido à força dos ventos. Conforme informações da Guarda Municipal, o trabalhador encontrava-se em um barracão quando a parede de 7 metros de altura cedeu.
Além dessas tragédias, as tempestades também causaram extensos apagões em diversos bairros da cidade de São Paulo. Moradores de regiões como Morumbi, City América, Paraíso e Vila Romana enfrentaram a inconveniência de ficar sem eletricidade desde a tarde de sexta-feira, quando as fortes chuvas causaram danos à infraestrutura elétrica. A situação persistiu por mais de 15 horas em algumas localidades.
No auge da tormenta, a Defesa Civil do Estado declarou estado de atenção para as intensas precipitações, e a cidade de São Paulo entrou em alerta para possíveis alagamentos. Em São Caetano do Sul, granizo também fez sua aparição.
A chuva de SP está insana. Nunca vi nada igual. pic.twitter.com/Plkw7kLJYF
— Streak9d (@streak9d) November 3, 2023
Começou uma ventania e chuva absurda aqui nó litoral de Santos SP
O posto de gasolina simplesmente tombou pic.twitter.com/wmPVBhbU7L
— CABRELOA (@cabreloatips) November 3, 2023
O Corpo de Bombeiros foi chamado para enfrentar a emergência, registrando um impressionante número de ocorrências. Às 21 horas de sexta-feira, já haviam sido contabilizados 1.011 chamados relacionados a quedas de árvores, além de 46 casos de desabamentos e dois incidentes de enchentes na região metropolitana de São Paulo. À meia-noite, os chamados para quedas de árvores haviam aumentado para 1.281, sendo que 1.265 deles ocorreram após as 16 horas. Os casos de desabamento permaneceram em 46.
Durante a madrugada de sábado, entre meia-noite e 5 horas, o Corpo de Bombeiros continuou respondendo a um volume expressivo de ocorrências, com 40 chamados relacionados a quedas de árvores na capital paulista e na região metropolitana de São Paulo. A situação representa um desafio significativo para as autoridades e a comunidade local, enquanto todos se unem para lidar com as consequências desse evento climático devastador.
Chuva em SP: Só na Capital e Região Metropolitana foram
874 chamados p/ quedas de árvores; 02 chamados p/ enchentes/alagamento; 46 – chamados p/ desabamento/desmoronamento. Em Santos, principal cidade atingida na Baixada, foram dezenas de ocorrências. pic.twitter.com/9q9DDTLSpg— Rádio Bandeirantes (@RBandeirantes) November 3, 2023
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