CEO diz que Laysa Peixoto fará parte de treinamento e declara apoio à brasileira

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A jovem mineira Laysa Peixoto virou assunto neste mês após anunciar, em suas redes sociais, que teria sido selecionada para se tornar astronauta e participar de um voo ao espaço em 2029. A declaração gerou grande repercussão, mas também questionamentos.

O CEO da Titans Space, empresa americana que planeja missões tripuladas para estações espaciais privadas e futuras viagens à Lua e Marte, confirmou no último sábado (14) que Laysa está participando do programa de treinamento da companhia voltado à formação de astronautas.

Neal Lachman afirmou que a brasileira integra a turma de 2025 e ressaltou que ela não está pagando pelo treinamento. No entanto, não deixou claro se Laysa estará, de fato, entre os tripulantes do voo inaugural da empresa, previsto para acontecer ainda nesta década.

“Fui selecionada para me tornar astronauta de carreira […] Sou oficialmente astronauta da turma de 2025 e farei parte do voo inaugural da Titans Space, comandado pelo astronauta veterano da Nasa, Bill McArthur”, escreveu Laysa em uma publicação no Instagram, no dia 5 de junho.

Apesar da empolgação, surgiram dúvidas sobre algumas declarações anteriores da jovem. Em postagens de outubro de 2023, ela alegou ter liderado equipes na criação de tecnologias da Nasa, com três projetos supostamente destinados a missões para a Lua, Marte e Encélado.

Segundo o portal G1, a Nasa negou que Laysa tenha passado por seu programa oficial de formação de astronautas ou ocupado cargo formal na agência. À Folha de S.Paulo, a jovem, por meio de sua assessoria, reiterou que nunca disse ser funcionária da Nasa e explicou que participou do programa educacional L’Space, financiado pela agência e voltado a estudantes universitários.

A organização do L’Space confirmou sua participação em duas etapas do programa, entre maio e dezembro de 2023. Em uma delas, Laysa liderou uma equipe cujo projeto foi reconhecido como um dos melhores do semestre — embora não tenha recebido financiamento de US$ 10 mil oferecido aos trabalhos selecionados.

Natural de Belo Horizonte, Laysa ganhou notoriedade em 2021 ao identificar um asteroide durante uma campanha apoiada pela Nasa, quando ainda cursava física na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). No entanto, a instituição informou que a aluna foi desligada no ano seguinte por não efetuar matrícula no segundo período do curso.

A jovem continua sendo celebrada por sua trajetória e pelos feitos conquistados até aqui, ainda que parte de suas declarações recentes tenha sido alvo de contestação e exigido maior precisão na forma como suas conquistas são comunicadas ao público. (Foto: reprodução redes sociais; Fonte: Folha de SP)

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