Regivaldo Batista Cardoso, motorista de caminhão e esposo de Cleci Calvi Cardoso, rompeu o silêncio e concedeu sua primeira entrevista à imprensa sobre o brutal assassinato de sua esposa e filhas em novembro, na cidade de Sorriso, Mato Grosso. Emocionalmente abalado, ele compartilhou seus sentimentos durante o programa SBT Comunidade.
“Assim que a perícia liberou eu entrei na casa, não vi os corpos, mas senti o cheiro, o desespero, marcas de sangue na porta, na janela. Eu morri junto com elas. Esse desgraçado acabou com minha vida também, qual motivo eu tenho pra seguir? Ele acabou com minha vida também”, desabafou Batista.
Na reportagem, Regivaldo conta que mandou uma mensagem à família explicando que demoraria mais alguns dias para retornar para casa, porque teria mais algumas viagens para realizar. Após muito tempo sem resposta, ele chegou a achar que as filhas tinham ficado chateadas com ele em não retornar para o fim de semana.
O criminoso identificado como Gilberto Rodrigues dos Anjos, pedreiro na obra ao lado da residência das vítimas, confessou ter invadido a casa com a intenção de roubo e alegou que cometeu o crime por estar sob efeito de drogas.
De acordo com as autoridades, Cleci, a mãe, foi a primeira vítima, esfaqueada no pescoço. Com a movimentação, a filha mais velha também foi atacada. O mesmo destino cruel aguardava a menina de 12 anos. As três foram estupradas pelo criminoso, e a filha mais nova, de 10 anos, foi asfixiada em seguida.
Batista expressou sua esperança por uma Justiça rápida e eficiente: “Espero que a Justiça seja rápida e célere, que esse cara nunca mais saia da cadeia, que ele pague para o resto da vida dele.”
Os corpos das vítimas foram descobertos já sem vida e com ferimentos profundos, incluindo cortes no pescoço, conforme detalhes fornecidos pela Polícia Civil.
Após o crime hediondo, Gilberto dos Anjos retornou para o terreno ao lado, onde passava suas noites. Durante as investigações, as roupas ensanguentadas foram encontradas em um contêiner da obra.
Clique AQUI para assistir à reportagem, em que o pai conta como tentou contato com a família sem sucesso por dois dias até pedir ajuda à polícia. Também há depoimento de autoridades, que falam sobre o perfil do assassino. (Atenção, o relato pode ser forte para algumas pessoas).
