Bolsonaro responde a ataque de Casagrande, que o chamou de “covarde e muito cruel”

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O presidente Jair Bolsonaro respondeu, nesta quinta-feira (16), aos ataques descabidos de Casagrande durante sua participação no programa de Fátima Bernardes, esta semana, na Globo. Na oportunidade, o comentarista de futebol da emissora aproveitou o espaço para chamar Bolsonaro de “covarde, perverso e muito cruel”.

Em conversa com a apresentadora, o ex-jogador reagiu à notícia de que foram encontrados os corpos do jornalista inglês Phillips e do brasileiro Bruno Pereira na Amazônia. “Nós temos um governo covarde, mentiroso, perverso e muito cruel”, disparou. Na sequência, Casagrande disse que a crueldade está se espalhando pelo Brasil. “Nós queremos saber quem matou o Dom Phillips e o Bruno Pereira. Não pode ficar como está o [assassinato] da Marielle. Eu quero falar uma coisa como cidadão brasileiro para a família dessas pessoas: o Brasil não é perverso, não é psicopata. O Brasil está assim”.

E continuou: “Assusta esse momento. Não é nossa cara. Eu acho que é muito importante não ficar calado, sentado no camarote, assistindo a um filme de terror. Nós estamos participando [dessa história], somos figurantes, temos que falar que não estamos gostando. Dizer: eu quero mudar para filme de romance, de amor”, acrescentou ele.

Bateu, levou
Hoje (16), o presidente da república respondeu, de forma equilibrada e com fatos, a mais um ataque de Casagrande. Compartilhando uma reportagem do blog de esquerda “Brasil 247”, o presidente disse: “Depende! Se o Casagrande se refere ao cidadão que segue as leis, a informação não procede. Mas contra o crime organizado nós temos sido cruéis, sim, por exemplo. Nos últimos 3 anos causamos um prejuízo ao narcotráfico estimado em mais de R$ 100 BILHÕES, um recorde histórico”.

E prosseguiu: “Cerca de R$ 4 bilhões em bens do tráfico também foram apreendidos. Esses bens, e os recursos adquiridos com suas vendas, são utilizados no combate ao próprio crime, além de abastecer o Fundo Nacional Antidrogas, que atua na recuperação e no tratamento de dependentes químicos. Umas das formas mais eficientes de combater grupos criminosos organizados é economicamente. Um prejuízo desta dimensão implica em perda considerável de poder. Menos poder operacional, menos poder para obter armas/equipamentos ilegais, menos poder para recrutar jovens pro crime.”.

E concluiu: “O combate ao crime organizado é, sobretudo, uma luta em prol das famílias que sofrem nas mãos dos VERDADEIROS COVARDES e PERVERSOS, bandidos homicidas e estupradores, adeptos de práticas semelhantes a de grupos terroristas, que, pelo medo ou pelo vício, tornam todos escravos. Ao cidadão de bem, estamos entregando, apesar de uma pandemia e uma guerra, os menores índices de homicídios em 15 anos, a menor taxa de desempregos após a recessão de 2015, uma maior facilidade para abrir empresas e uma renda mínima permanente a mais de 18 milhões de famílias.”

 

E veja também: Lacombe perde paciência em debate com Amanda Klein: “o seu ódio ao Bolsonaro nos faz bolsonaristas”. Clique aqui para ver.

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