Na última quinta-feira (24), foi encerrado um embate jurídico entre o então ex-deputado Jari Bolsonaro e o PC do B (Partido Comunista do Brasil).
A sigla comunista se viu livre da obrigação de indenizar Bolsonaro (PL) em R$ 30.000, após o processo ter transitado em julgado.
A origem dessa batalha legal remonta a um episódio datado de junho de 2016, quando Bolsonaro ocupava a posição de deputado federal.
Naquela ocasião, o deputado entrou com um pedido por danos morais junto à Justiça do Rio de Janeiro. O motivo? Uma publicação veiculada pelo diretório estadual do PC do B.
A imagem em questão era uma montagem na qual Jair Bolsonaro estava retratado ao lado de Omar Mateen, o terrorista responsável pelo trágico evento que ceifou a vida de pelo menos 50 pessoas em uma boate gay em Orlando, nos Estados Unidos, naquele ano (veja abaixo).
Naquela postagem, uma legenda provocadora insinuava que, caso Omar Mateen fosse um cidadão brasileiro, sua imagem viria acompanhada do slogan “Bolsonaro presidente”.
As implicações políticas e ideológicas desse conteúdo foram imediatamente percebidas, e o ex-deputado não hesitou em buscar reparação legal.
A batalha nos tribunais iniciou com um parecer favorável a Jair Bolsonaro, levando a crer que a indenização seria efetivada.
Contudo, o PC do B recorreu dessa decisão. O imbróglio legal se estendeu ao longo dos anos.
Em meio a esses acontecimentos, Jair Bolsonaro chegou a manifestar publicamente sua confiança na vitória, fazendo comentários em tom de comemoração, inclusive afirmando que iria “tomar tubaína” com o valor recebido como indenização.
Entretanto, a resposta à apelação interposta pelo PC do B não foi apresentada como requisitada pela Justiça.
Diante dessa lacuna processual, a Justiça encerrou o processo, resultando na revogação da sentença previamente anunciada. E veja também: Macron pressiona Brasil para convidá-lo a integrar ‘Organização do Tratado de Cooperação da Amazônia’. Clique AQUI para ver.
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