Bolsonaro teria maioria no Senado com mesmo desemprenho de 2022

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A edição desta semana da revista Crusoé revela que os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro estão concentrando esforços na eleição de 2026 para o Senado Federal com um objetivo claro: conquistar a maioria de cadeiras necessárias para viabilizar a abertura de um processo de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo a Crusoé, se os “bolsonaristas” repetirem o desempenho de 2022 — quando garantiram 14 das 27 cadeiras em disputa —, será possível ultrapassar a barreira das 41 cadeiras, que corresponde à maioria simples do Senado. Hoje, o grupo já conta com 16 senadores alinhados e precisaria conquistar mais 25 das 54 vagas que estarão em jogo em 2026, o equivalente a 46,3% dos assentos.

A revista ressalta, no entanto, que “para de fato tirar um ministro do STF do cargo, contudo, os bolsonaristas precisariam de 54 votos, dois terços do Senado, o que demandaria uma eficiência de 70% na eleição do próximo ano”.

Ainda assim, conforme a Crusoé, mesmo sem alcançar essa votação qualificada, a possibilidade de abertura de um processo de impedimento já poderia ser usada como instrumento político, especialmente no contexto das discussões sobre anistia ao próprio Bolsonaro.

A reportagem observa que “a mera possibilidade de abertura de um processo de impedimento já poderia ser usada como moeda de negociação para anistiar Bolsonaro — Flávio disse, nesta semana, que um indulto ao pai também deveria contemplar Moraes, mas o ministro do STF só teria motivo para ser anistiado se tivesse algo a perder, como o cargo.”

Na avaliação da Crusoé, o foco está em avançar sobre estados onde a direita já demonstrou força nas urnas, como Goiás. O próprio Jair Bolsonaro esteve no estado recentemente para tratar do cenário político local com aliados. No entanto, sua agenda acabou interrompida após um mal-estar na sexta-feira (20), conforme lembra a revista.

O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) e o vereador de Goiânia Major Vitor Hugo (PL) disputam a indicação do partido de Bolsonaro para concorrer ao Senado.

E é preciso definir ainda se o PL disputará o governo de Goiás ou vai se unir ao grupo de Caiado, que deve lançar a candidatura do vice-governador Daniel Vilela (MDB), como mostra a revista. (Foto: Ag. Senado; Fonte: Crusoè)

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