A defesa do ex-presidente Bolsonaro planeja solicitar ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal de Contas da União (TCU) uma auditoria dos presentes recebidos por ex-presidentes. O pedido, que será apresentado nos próximos dias, visa uma análise detalhada dos itens recebidos desde o governo Collor (1990 a 1992), passando por Temer, Dilma e Lula.
Segundo uma reportagem da CNN, a defesa busca garantir “isonomia de tratamento” entre o caso de Bolsonaro e de outros ex-presidentes. Assista mais abaixo, ao fim desta reportagem.
Bolsonaro foi indiciado em uma investigação sobre suposta ‘negociação irregular’ de joias recebidas de presente durante o cargo do acervo da presidência. De acordo com a CNN, esse assunto foi discutido pelos advogados do ex-presidente em uma reunião com o procurador-geral da República, Paulo Gonet. Entre os presentes estavam vários advogados, incluindo Paulo Cunha Bueno.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) ainda não decidiu o desfecho dos inquéritos sobre as joias e as vacinas. A Polícia Federal acredita que há elementos suficientes para oferecer uma denúncia, conforme afirmado pelo diretor-geral da PF em uma entrevista recente.
No entanto, a PGR pode optar por denunciar, solicitar mais informações ou arquivar o caso. Ainda de acordo com a emissora paulista, Gonet teria dito a interlocutores que não há prazo definido para um posicionamento.
Interlocutores de Bolsonaro também procuraram ministros do STF para discutir a proibição imposta por Alexandre de Moraes, que impede o ex-presidente de manter contato com Valdemar Costa Neto, presidente do PL, nas vésperas das eleições municipais.
Valdemar afirmou que sua situação ficará inviável sem comunicação com Bolsonaro, que é presidente de honra do partido, e revelou planos de se reunir com Alexandre de Moraes, possivelmente com a intermediação do ex-presidente Michel Temer. Assista a seguir! E veja também: Exército brasileiro parabeniza Beatriz Souza por medalha de ouro em Paris. Clique AQUI para ver. (Fonte: CNN; Foto: EBC)