O bispo Dom José Ruy Gonçalves Lopes, da diocese de Caruaru (PE), pediu que padres não ofereçam a comunhão aos fiéis que “apoiam” o aborto, a quem chamou de “cúmplices de assassinato”.
Em uma missa realizada no último dia 15, celebrando o Dia de Nossa Senhora das Dores, padroeira da diocese, Dom José Ruy Gonçalves Lopes fez duras críticas ao aborto, mencionando o julgamento em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF) que poderia descriminalizá-lo no Brasil.
Durante seu sermão, o bispo expressou sua preocupação com as mães que perdem seus filhos devido ao aborto e referiu-se às “milhões” de crianças “assassinadas pelo aborto”, caracterizando a situação como um “genocídio”.
“Recordai, Maria Santíssima, das milhões de crianças que serão assassinadas pelo aborto, que poderá entrar em vigor no Brasil (…). Não permita, Mãe, que tal tragédia, que tal genocídio aconteça. Reverendos padres, vos digo como pai e pastor: não deem a comunhão a quem apoia o aborto. Não deem! São cúmplices de assassinato!”, disse Dom José Ruy Gonçalves Lopes, durante missa.
Atualmente, a legislação brasileira permite o aborto apenas em casos de estupro, anencefalia fetal ou quando a vida da gestante está em risco. Entretanto a Suprema Corte analisa uma ação do Psol que pede a descriminalização da prática para até 12 semanas de gestação (3 meses de gravidez).
A ação foi liberada para julgamento pela presidente do Supremo, Rosa Weber. Embora a data da votação não tenha sido definida, a ministra se aposentará em 2 de outubro, o que pode acelerar a análise do tema.
Dom José Ruy Gonçalves Lopes foi aplaudido ao defender que os padres não ofereçam a comunhão a defensores do aborto, afirmando que eles são “cúmplices de assassinato”. Assista abaixo!
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