A Nike proibiu a personalização de camisas da Seleção Brasileira com o nome “Jesus” e “Cristo”. O anúncio foi feito nessa segunda-feira (14). Outras palavras como “Exu”, “Ogum”, “Deus” e “Maomé” já não podiam ser usadas na plataforma de compra. A atualização ocorreu após a percepção nas redes sociais de que alguns termos das religiões de matriz africana estavam indisponíveis, enquanto da católica ainda eram permitidos.
Após a polêmica, um funcionário público enviou uma representação ao Ministério Público Federal (MPF) solicitando que o órgão apurasse o caso. Então, por meio da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão no Rio de Janeiro, o MPF se reuniu com a Fisia, distribuidora da Nike no Brasil, e no último dia 11 de novembro firmou acordo com a empresa; e no lugar de também permitir a personalização dos demais termos religiosos, a empresa americana resolveu proibir os termos Católicos.
A companhia se comprometeu a garantir que a política de marketing da marca – que proíbe a customização das camisas de times e seleções esportivas com palavras ligadas a temas religiosos – não seja praticada de forma a incorrer em discriminação religiosa.
Em nota à imprensa, a Nike alega que “não permite customizações com palavras que possam conter qualquer cunho religioso, político, racista ou mesmo palavrões”. Nome de políticos (como Bolsonaro e Lula) já eram proibidos.
A empresa se comprometeu a “aperfeiçoar” a lista de termos proibidos e a criar um canal de comunicação para receber reclamações e alertas de consumidores. A camisa da seleção brasileira custa R$ 349,99 e customização com nome, R$ 14,99 adicionais.
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