Nesta segunda-feira, 24 de julho, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), compareceu à sede da Polícia Federal, em Brasília, para prestar depoimento no âmbito de uma investigação sobre o entrevero entre ele, sua família e outros passageiros brasileiros no aeroporto internacional de Roma, no último dia 14.
Além do ministro, sua esposa e os três filhos também foram ouvidos pela PF na sede da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo.
O motivo que levou Alexandre de Moraes a acionar a PF foi alegações de hostilidades dirigidas contra ele e sua família durante a estadia em Roma. A PF instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias desses eventos, inclusive uma possível agressão ao filho do ministro.
Segundo informações colhidas pelos investigadores, os responsáveis pelas hostilidades direcionaram ao integrante do Supremo e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) expressões como “bandido”, “comunista” e “comprado”.
A defesa dos envolvidos no episódio têm negado a autoria da hostilidade contra o ministro e afirmado que, na verdade, foi Alexandre de Moraes que os chamou de “bandidos”, além de mencionarem ataques verbais dirigidos à esposa do ministro, feitos pelo filho do magistrado.
Para esclarecer os fatos e confrontar as diferentes versões apresentadas, a Polícia Federal solicitou acesso às imagens das câmeras de segurança do aeroporto em Roma, que poderão ser fundamentais para o desenrolar das investigações. A família acusada por Moraes pediu para receber o material simultaneamente ao envio à PF.
As investigações continuarão a apurar os detalhes do incidente, buscando esclarecer as circunstâncias e identificar os responsáveis por tais hostilidades e agressões, caso comprovadas.
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