O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro iniciou um inquérito civil para investigar possíveis falhas em operações da XP Investimentos conhecidas como “Collar UI”. A apuração teve origem em uma denúncia feita por um cliente da instituição financeira.
Em comunicado oficial, a XP afirmou que não há, até o momento, fundamentos para uma apuração em larga escala, classificando o episódio como um caso isolado. A empresa ressaltou que todas as situações que exigem análise são conduzidas com seriedade e total transparência junto aos órgãos competentes.
Segundo explicação da própria XP, as operações do tipo Collar consistem em estratégias financeiras que buscam limitar perdas em cenários instáveis.
Nessa modalidade, o investidor adquire uma proteção contra quedas acentuadas e, ao mesmo tempo, abre mão de parte dos ganhos potenciais. O objetivo é minimizar os riscos em ambientes de alta volatilidade, mesmo que isso reduza o lucro possível.
A XP Investimentos, controlada pela holding XP Inc., é atualmente a maior plataforma de investimentos independente do país, com mais de 4 milhões de clientes ativos e um volume sob custódia que ultrapassa R$ 1,3 trilhão.
Criada em 2001, a empresa consolidou seu espaço no mercado com uma combinação de atendimento especializado e portfólio amplo, incluindo produtos de renda fixa, ações, serviços digitais e corretagem.
A abertura do inquérito acontece em um momento positivo para a XP. No primeiro trimestre de 2025, a empresa reportou lucro líquido ajustado de R$ 1,236 bilhão, um avanço de 20% em comparação ao mesmo período do ano anterior. A receita bruta alcançou R$ 4,6 bilhões, com destaque para os investimentos em renda fixa, que superaram, pela primeira vez, a participação da renda variável no segmento de varejo. (Foto: redes sociais; Fonte: Poder360)
E mais:
Chevrolet antecipa novidades e oferece descontos de até R$ 40 mil em Onix e Tracker