O portal Yahoo demitiu funcionários do escritório do Brasil e deve encerrar a operação no país. A medida faz parte dos planos anunciados pela empresa em 10 de fevereiro, quando comunicou a demissão de 1.600 pessoas de sua equipe global, o que representa 20% do quadro geral de funcionários.
Segundo reportagem do portal UOL, o escritório do Brasil já comunicou a demissão de todos os 80 funcionários do Yahoo Business, divisão de negócios, tecnologia e publicidade da empresa. Essa é a área mais impactada no mundo todo, com um corte de 50% do total de trabalhadores em 2023.
Ainda de acordo com a publicação, área de conteúdo do site (notícias) também será extinta no Brasil, com o site (yahoo.com.br) funcionando apenas até o final de março. Clique AQUI para acessar.
O Yahoo junta-se a Google, Amazon, Zoom, Meta, Ebay IBM, Spotify e outras gigantes tecnológicas que anunciaram cortes de pessoal em 2023. No total, as big techs, já cortaram pelo menos 100 mil pessoas nos últimos meses, em um momento de queda de vendas e recessão econômica dos anos anteriores nos Estados Unidos.
Sobre o Yahoo!
A empresa foi fundada em 1994, por Jerry Yang e David Filo, na época, estudantes de pós-graduação da Universidade de Stanford. O serviço, que no início se chamava Jerry and David’s Guide to the World Wide Web, começou como um diretório de links. Pouco tempo depois, o nome Yahoo foi adotado.
Serviços como My Yahoo, Yahoo Messenger e Yahoo Mail foram lançados e tornaram o Yahoo! um símbolo tão fantástico quanto à própria internet, que decolava no início dos anos 2000.
A empresa navegou sozinha no oceano desconhecido daqueles primórdios da Word Wide Web, até a chegada de uma empresa que o próprio Yahoo! teve a oportunidade de comprar, mas não aceitou pagar 5 milhões de dólares por ela: o Google.
Anos depois, uma nova chance de se reinventar, mas uma nova recusa, agora em pagar a US$ 1,1 milhão, fez o Yahoo! perder a oportunidade de ser dono hoje do Facebook. Já em maio de 2021, o fundo de investimentos Apollo Global Management adquiriu o Yahoo! por US$ 5 bilhões.
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