A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos anunciou nesta semana a proibição do uso do WhatsApp em aparelhos oficiais fornecidos aos parlamentares e seus assessores. A medida, motivada por preocupações relacionadas à segurança e privacidade das informações, determina a remoção do aplicativo dos celulares e laptops oficiais.
Conforme divulgou o Gabinete de Cibersegurança da Câmara em um memorando enviado na segunda-feira (23), o WhatsApp foi classificado como um aplicativo de “alto risco”.
A justificativa para a proibição baseia-se no fato de que o app da Meta não cumpre os critérios exigidos pelo governo norte-americano para armazenamento criptografado e controle adequado dos dados, aspectos essenciais para garantir a proteção das comunicações oficiais.
O comunicado orienta os membros da Casa e suas equipes a desinstalarem o WhatsApp e a adotarem alternativas consideradas mais seguras, como Microsoft Teams, Wickr, Signal, iMessage e FaceTime.
Essa não é a primeira vez que a Câmara americana restringe o uso de aplicativos populares em seus dispositivos oficiais. Em 2022, o aplicativo TikTok também foi banido devido a riscos semelhantes relacionados à segurança nacional.
Sobre a decisão, a Meta manifestou-se contrariamente. Conforme reportagem da Reuters, um porta-voz da empresa declarou que discorda “nos termos mais fortes possíveis” da medida, ressaltando que o WhatsApp oferece “um nível de segurança mais alto do que os outros aplicativos aprovados”.
A empresa liderada por Mark Zuckerberg enfrenta ainda um processo judicial movido pela Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC), que a acusa de manter práticas monopolistas. O processo contesta as aquisições do Instagram e do WhatsApp pela Meta, em 2012 e 2014, e pede o desmembramento da companhia para restabelecer a competição no mercado digital. (Foto: PixaBay; Fonte: Startup)
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