Em 2 minutos, vídeo mostra formação dos continentes nos últimos 1,8 bilhão de anos

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Um estudo internacional recente reconstruiu a história geológica da Terra, revelando como as placas tectônicas transformaram a superfície do planeta ao longo dos últimos 1,8 bilhão de anos. A pesquisa foi publicada na revista Geoscience Frontiers e combina dados de modelos anteriores com novas informações geofísicas, resultando em uma simulação que condensa esses movimentos tectônicos em apenas dois minutos.

Essa análise detalhada abrange a formação e a dissolução de supercontinentes, como Nuna, Rodínia e Pangeia, que moldaram a configuração atual dos continentes. A teoria das placas tectônicas explica o movimento de enormes blocos da crosta terrestre sobre uma camada interna mais fluida, e esse processo foi fundamental para o surgimento de oceanos, continentes e até na evolução da vida no planeta.

Os pesquisadores utilizaram vestígios de campos magnéticos em rochas ricas em ferro, além de datações radiométricas, para reconstruir com precisão as antigas posições dos continentes. Esse trabalho foi complementado por dados de erupções vulcânicas e a formação de cadeias montanhosas, mapeando assim o movimento das placas ao longo do tempo.

Além de influenciar a geografia, as placas tectônicas desempenharam um papel essencial na evolução das espécies e nas mudanças climáticas. A movimentação das massas continentais criou barreiras geográficas que isolaram populações de plantas e animais, impulsionando a diversificação da vida. Por outro lado, essas forças também controlaram o nível dos oceanos e alteraram as correntes marítimas, afetando o clima global.

Os eventos tectônicos foram responsáveis pela formação de bacias sedimentares, cadeias montanhosas e depósitos de recursos naturais, como petróleo e minerais raros. Contudo, esses movimentos também estão associados a desastres geológicos, como terremotos e vulcões. O atrito entre as placas gera energia liberada em forma de terremotos, enquanto vulcões surgem em áreas onde a crosta terrestre é deformada, permitindo a saída de magma.

A simulação, que resume bilhões de anos de atividade geológica, oferece uma compreensão mais profunda de como as forças internas da Terra moldaram o planeta que conhecemos hoje. Assista abaixo! (Foto: reprodução vídeo; Fonte: O Globo)

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