Urgente: Hugo Motta confirma que não vai pautar ‘PL da Anistia’ por enquanto

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que o projeto que concede anistia aos acusados de ‘golpe de Estado’ (PL 2858/22), a chamada PL da Anistia, não vai entrar na pauta de votações da Casa na próxima semana. A informação foi divulgada pela própria Câmara dos Deputados, em nota.

Segundo Motta, mesmo com o número de assinaturas suficientes para apresentar um requerimento de urgência para a proposta, líderes partidários que representam cerca de 400 deputados avaliaram que o texto não deve ser apreciado pelo Plenário na semana que vem.

Motta afirmou que continua a manter um diálogo sobre o assunto. O presidente destacou que os partidos contrários ao tema e os favoráveis à proposta estão dispostos a chegar a um consenso.

“Vamos continuar discutindo, para que a Casa possa encontrar uma saída para esse tema. A decisão da pauta é um poder do presidente, mas o nosso papel será com diálogo e equilíbrio”, disse Motta. Entre as propostas que serão votadas na semana que vem estão diversos projetos da área da educação, segundo ele.

Hoje, porém, vence o prazo que o líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), deu a Hugo Motta (Republicanos-PB) para que ele paute com urgência o projeto de lei que concede anistia aos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro.

O recado foi dado durante a reunião dos líderes no plenário e transmitido ao deputado Elmar Nascimento (União Brasil-BA), que presidia a sessão de forma interina.

Segundo o parlamentar, o pedido de inclusão do requerimento de urgência deve ser atendido já na reunião do colégio de líderes desta quinta-feira (24).

Caso contrário, afirmou Cavalcante, o PL interpretará a omissão como uma ação deliberada da presidência da Câmara contra o partido. “Se amanhã esse requerimento não for incluído na pauta do colégio de líderes, nós, do PL, estamos entendendo que é um gesto do presidente Hugo Motta para com o PL”, declarou o deputado.

Conforme disse Sóstenes, esse gesto simbolizaria “a antipolítica”, além de representar um “desrespeito político” e uma “falta de consideração” com a legenda que, segundo ele, foi uma das primeiras a apoiar Motta.

Cavalcante, que é o principal articulador do projeto de anistia, ressaltou: “Tudo na política tem limite”. E completou: “O presidente Hugo Motta pediu que os líderes não assinassem [o pedido de urgência do projeto], eu respeitei. Ele pediu um tempo, nós demos o tempo. O tempo agora acabou”. E mais: Médico que acompanhou Papa Francisco revela últimos momentos do pontífice. Clique AQUI para ver. (Fonte e foto: Ag. Câmara)

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