Urgente: União Europeia anuncia retaliação aos EUA

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A União Europeia decidiu reagir às tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aprovando nesta quarta-feira (9) uma série de cobranças sobre mercadorias americanas. A maioria dessas taxas será de 25% e passará a valer já na próxima semana.

A medida foi aprovada por representantes dos 27 países que integram o bloco europeu, poucas horas depois de a China anunciar que elevará suas tarifas sobre produtos norte-americanos para 84%, em uma resposta proporcional às medidas adotadas por Washington. No caso chinês, as novas alíquotas entram em vigor nesta quinta-feira (10).



Segundo a Comissão Europeia, que representa o braço executivo da UE, “a UE considera as tarifas americanas injustificadas e prejudiciais, e causam danos econômicos a ambas as partes, assim como à economia global”.

A ofensiva de Bruxelas surge após os EUA imporem tarifas de 25% sobre aço, alumínio e automóveis vindos da Europa, além de estabelecerem tributações adicionais de 20% para diversos outros itens. A União Europeia, por sua vez, começa sua retaliação focando nos produtos metálicos, mas ainda avalia novas respostas para os impostos aplicados sobre veículos e demais mercadorias.



A lista de bens norte-americanos que sofrerão as sanções europeias inclui milho, arroz, trigo, cevada, aves, motocicletas, frutas, madeira, vestuário e até fio dental, conforme documento obtido pela Reuters. No total, as importações visadas representam cerca de 21 bilhões de euros — valor inferior aos 26 bilhões de euros em exportações de metais europeus que foram impactadas pelas ações de Trump.

A implementação das tarifas será feita por etapas, com início em 15 de abril, depois em 16 de maio e, por fim, em 1º de dezembro. A Comissão Europeia destacou que “essas contramedidas podem ser suspensas a qualquer momento, caso os EUA concordem com um resultado negociado justo e equilibrado”.



O plano da UE teve apoio de 26 dos 27 países-membros, com apenas a Hungria se opondo. O comitê técnico já havia discutido previamente a proposta e fez ajustes na lista de produtos, retirando laticínios e bebidas alcoólicas dos EUA, após pressão de países como França e Itália — temendo possíveis retaliações às suas exportações de vinho e destilados.

Trump já reagiu a outras ações retaliatórias vindas da China, anunciando o aumento de tarifas sobre produtos chineses, o que levou o governo de Pequim a responder com a aplicação de uma alíquota de 84% sobre os bens norte-americanos a partir desta quinta-feira. E mais: Quem é o acusado do ‘8 de Janeiro’ preso em ato pela anistia na Paulista. Clique AQUI para ver. (Foto: PixaBay; Fonte: Folha de SP)

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