Jornalista que entrevistou Lula é desmentido ao vivo após dizer que live bateu 1 milhão e meio

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A estreia da live de Lula (PT) realizada ontem (13) registrou audiência fraca quando comparada a outras transmissões ao vivo feitas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o seu governo, de 2019 a 2022.

No canal oficial de Lula no YouTube, a “Conversa com o presidente” teve cerca de 6.000 visualizações simultâneas.

Até o fim dessa terça-feira (13), cerca de 14 horas depois do ao vivo, havia apenas 108.143 visualizações acumuladas, boa parte também registrada por conservadores que foram olhar a ‘novidade’.

Já no Facebook, onde a live petista também foi exibida em tempo real, foram registradas até o mesmo horário 104.755 mil visualizações.

Mas para o apresentador da entrevista, o jornalista ex-globo Marcos Uchôa, a entrevista teria batido 1 milhão e meio de visualizações simultâneas, número completamente decolado da realidade.

Ele deu a informação errada durante uma entrevista ao portal UOL. Foi a própria apresentadora, Fabíola Cidral, que questionou Uchôa a respeito dos números: “de onde você tirou isso?”. O jornalista se defendeu que “estava ouvindo pessoas conversando e falaram isso”. Assista abaixo!

 

Uchôa será o entrevistador oficial das ‘lives de Lula’ e falou mais sobre a nova função nesta mesma entrevista ao UOL: “Eu não estou ali para puxar o saco do Lula, estou ali para mostrar, ajudar o Lula a passar as informações dele. Algumas vezes eu vou concordar, outras não vou concordar e é da vida, eu sou assim. Eu brinco com pessoas que me cobravam posições políticas e eu dizia ‘eu não concordo com tudo que a Tereza, minha mulher, fala e eu estou casado com ela há 41 anos’. Então, não vão ser outras pessoas ou outras mídias que eu sou obrigado a concordar com tudo.”.

Ele também comparou (com ataques) as entrevistas que fará com o petista com as transmissões de Bolsonaro, que eram feitas de forma natural e sempre de ‘cara-limpa’. “Ele [Lula] tem uma linguagem fácil, vocabulário bom, linguajar próximo do dia a dia das pessoas. O nosso modelo não foi absolutamente pensado em não fazer como o Bolsonaro, e eu acho que o Bolsonaro fazia tosco, o governo dele era tosco, as ideias toscas, enfim, acho que a gente deveria fazer algo melhor. Perguntar melhores perguntas, e procurar respostas que informem mais está na essência do jornalismo e da boa comunicação.”.


Fontes: Poder360; UOL
Foto: reprodução vídeo

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