De acordo com uma reportagem da Bloomberg, conselheiros do presidente eleito Donald Trump estão elaborando uma estratégia abrangente de sanções destinada a promover um acordo diplomático entre Rússia e Ucrânia nos próximos meses, ao mesmo tempo em que intensificam a pressão sobre Irã e Venezuela.
A equipe de Trump está debatendo duas abordagens principais. Uma delas envolve a adoção de medidas que possam aliviar as sanções contra os produtores de petróleo russos, caso se perceba que um fim para o conflito está próximo, segundo fontes anônimas citadas pela Bloomberg. “Outra opção seria intensificar as sanções, aumentando a pressão para reforçar o poder de negociação.”
Os planos ainda estão em fase inicial e sujeitos à aprovação do próprio Trump, segundo as fontes. Na semana passada, Trump mencionou a preparação de um encontro com o presidente russo, Vladimir Putin, o que eleva as expectativas para possíveis negociações de paz.
Um primeiro sinal de como Trump lidará com as sanções será dado em março, quando expira uma licença geral que permite a redução gradual de compras de produtos energéticos russos. Se o Departamento do Tesouro optar por não renovar essa licença, a pressão sobre o Kremlin poderia aumentar.
Uma estratégia mais agressiva poderia incluir a aplicação de sanções secundárias mais severas no comércio de petróleo, afetando transportadoras europeias e compradores asiáticos, como grandes empresas na China e na Índia. Alternativamente, poderiam ser intensificados os controles sobre petroleiros que transportam petróleo russo através de pontos estratégicos na Dinamarca e na Turquia.
Por outro lado, uma abordagem mais branda poderia consistir na emissão de licenças gerais e no aumento do teto de preços acima dos US$ 60 por barril, incentivando um fluxo contínuo de petróleo russo no mercado.
A equipe de Trump também está avaliando políticas para Irã e Venezuela, com planos para um grande pacote de sanções ao setor petrolífero, que poderia ser implementado já em fevereiro.
No caso da Venezuela, a situação é particularmente complexa devido à presença de empresas americanas, como a Chevron, que ainda operam no país. A ideia é retomar a postura agressiva de 2019, quando os EUA deixaram de reconhecer Nicolás Maduro como presidente legítimo da Venezuela, segundo a Bloomberg. E mais: Argentina: além da economia, Governo Milei anuncia ótimo resultado em área fundamental. Clique AQUI para ver. (Foto; reprodução redes sociais; Fonte; Bloomberg; O Globo)