Trump quer enviar militares do Brasil à Ucrânia em missão de paz

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A revista inglesa The Economist relatou neste fim de semana que a gestão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cogita a ideia de que países não europeus, como Brasil e China, enviem forças de paz à Ucrânia para garantir um cessar-fogo caso haja um acordo nesse sentido entre Kiev e a Rússia, que invadiu o país vizinho há três anos.

A publicação britânica mencionou o Brasil num artigo publicado no seu site neste domingo (16), no qual destacou a decisão de Trump de não convidar aliados da Otan para as negociações de paz com o ditador Vladimir Putin.



O artigo é publicado num momento em que países da Otan, como Reino Unido, Holanda e Bélgica, afirmam que cogitam enviar forças de paz à Ucrânia em caso de cessar-fogo. O Brasil e a China ainda não se pronunciaram sobre o artigo da Economist.

“Outra abordagem seria uma força militar estrangeira na Ucrânia. A França propôs uma implantação europeia que permaneceria bem atrás das linhas de frente, tranquilizando a Ucrânia sem necessariamente se comprometer a participar de qualquer luta futura”, explica o The Economist.



“Autoridades americanas estão sugerindo um tipo diferente de força de manutenção da paz, incluindo países não europeus como o Brasil ou a China, que ficariam ao longo de uma eventual linha de cessar-fogo como uma espécie de proteção. Acredita-se que o Sr. Vance (vice-presidente dos EUA) tenha dito aos europeus que uma força somente europeia seria menos eficaz em dissuadir a Rússia de atacar. Ivan Krastev, um cientista político, brinca que a fronteira pode ser chamada de “linha Trump” para alistar a vaidade do presidente. No entanto, a Rússia se opõe a qualquer implantação de tropas estrangeiras na Ucrânia, então o Sr. Trump teria que coagir o Sr. Putin.”, relata a revista inglesa.



“Seja qual for a força, há um amplo consenso de que a América teria que fornecer inteligência, defesa aérea, cobertura aérea e outras “habilitações” — não apenas por razões logísticas e técnicas, mas para impedir a Rússia de testar a implantação. “Se um backstop americano estiver lá”, diz um oficial europeu, “ele acionará a geração de força por outros”. Algumas vozes influentes estão propondo arranjos alternativos, como um escudo aéreo liderado pelos americanos que poderia proteger os céus da Ucrânia sem exigir muitas botas no solo e uma força naval para reabrir o Mar Negro.”



Clique AQUI para ver o artigo, em inglês e para cadastrados. E mais: Lula volta a desafiar Trump: “não vamos aceitar desaforo”. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução vídeo)

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