Trump pode ganhar avião de R$ 2,2 bilhões da família real do Catar

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Donald Trump defendeu neste domingo (11) um plano de receber um novo avião presidencial Air Force One como presente após relatos da imprensa de que aceitará uma aeronave de luxo do Catar.

O presidente afirmou, em publicação, que o jato foi oferecido ao governo americano como um “presente temporário” e poderá substituir o atual Air Force One, que, segundo ele, tem mais de 40 anos de uso.

Registrado como A7-HBJ, o avião foi entregue em 2012 e é utilizado em viagens internacionais por membros da família real do Catar e altos funcionários do governo do país.

A Qatar Amiri Flight, empresa estatal criada em 1977, opera uma frota de longo alcance com padrão VIP. Em 2018, uma aeronave semelhante chegou a ser doada à Turquia para uso oficial do presidente Recep Tayyip Erdoğan.

Trump declarou que a transação está sendo conduzida de forma “transparente”, sem mencionar se haverá contrapartidas. Ele não citou o Catar diretamente, mas disse que o avião seria destinado ao Departamento de Defesa para uso temporário como avião presidencial. A postagem foi feita na plataforma Truth Social.

De acordo com a ABC News, o anúncio da possível transferência poderá ocorrer durante a viagem de Trump ao Oriente Médio nesta semana, que inclui visita ao Catar. Fontes consultadas pela emissora afirmam que a administração do ex-presidente não vê irregularidades no processo, mesmo diante de leis americanas que proíbem autoridades de receberem presentes de governos estrangeiros.

Em resposta às reportagens, a Embaixada do Catar em Washington divulgou nota afirmando que ainda não há decisão definitiva. “A possível transferência de um avião para seu uso temporário como Air Force One está sendo discutida atualmente entre os Ministérios da Defesa do Catar e dos Estados Unidos”, disse o porta-voz Ali al Ansari. “Mas nenhuma decisão foi tomada.” A Casa Branca foi procurada pela agência AFP, mas não respondeu até o momento.

O jato deve passar por adaptações antes de entrar em uso oficial. Segundo o Wall Street Journal, a empresa americana L3Harris foi contratada para realizar as modificações, que incluem a instalação de sistemas de comunicação de última geração, recursos médicos e equipamentos de defesa.

Enquanto isso, a Boeing, fabricante dos tradicionais aviões presidenciais, enfrenta atrasos na entrega de duas novas aeronaves encomendadas pelo governo dos EUA, em razão de dificuldades financeiras e problemas na linha de produção. E mais: Banco Central limita valores entre registradoras de recebíveis de cartões. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução Casa Branca; divulgação Catar; Fonte: O Globo)

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