Os investimentos em títulos do Tesouro Direto chegaram a R$ 8 bilhões em agosto de 2024, de acordo com dados divulgados recentemente. Apesar do volume expressivo de aplicações, os resgates, que atingiram R$ 12,9 bilhões, ultrapassaram as aplicações, resultando em uma diminuição no estoque total de investimentos.
A queda no estoque foi de 2,6% em comparação com julho, encerrando o mês de agosto com um total de R$ 141,5 bilhões em investimentos ativos.
O Tesouro Direto é um programa do governo brasileiro que permite pessoas físicas investirem em títulos públicos de maneira acessível e simples. Ele oferece diferentes tipos de títulos, como os prefixados, pós-fixados e atrelados à inflação.
Os títulos públicos são uma maneira de o governo captar recursos para financiar atividades e projetos, oferecendo em troca uma rentabilidade que varia de acordo com o título. Além disso, o Tesouro Direto é visto como um investimento de baixo risco, já que o pagamento dos títulos é garantido pelo governo.
Em agosto, mais de 716 mil operações de investimento foram realizadas, sendo a maioria em títulos atrelados à inflação, que somaram R$ 4 bilhões, ou 50,6% do total. A modalidade inclui títulos como Tesouro IPCA+, Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, entre outros.
Os títulos atrelados à taxa básica de juros, a Selic, somaram R$ 3,3 bilhões, representando 41,7% dos investimentos. Já os títulos prefixados, como o Tesouro Prefixado e o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais, totalizaram R$ 622,2 milhões, o equivalente a 7,8% do total.
As operações de menor valor foram predominantes, com 56,4% das aplicações realizadas em quantias até R$ 1 mil. O valor médio por operação ficou em R$ 11 mil. Em relação aos prazos, a maior parte dos investidores optou por títulos com vencimento entre um e cinco anos, que representaram 79,6% das vendas. Os títulos com vencimento entre cinco e dez anos somaram 6,8% das vendas, e aqueles com vencimento acima de dez anos totalizaram 13,6%.
O estoque total de títulos atrelados à inflação somou R$ 68,5 bilhões, representando 48,4% do total. Já os títulos indexados à Selic chegaram a R$ 55,2 bilhões (39%), enquanto os prefixados totalizaram R$ 17,8 bilhões, ou 12,6% do estoque. (Foto: Ag. Brasil; Fonte: UOL)
