O governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) avalia a criação do primeiro ‘Colégio Militar da Polícia Militar de São Paulo’ (PMESP), voltado principalmente para filhos de policiais militares. A proposta, segundo reportagem do portal Metrópoles, está em fase de estudos pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) e ainda não tem previsão para ser encaminhada à Assembleia Legislativa (Alesp).
A ideia, segundo apuração do veículo, partiu do secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite (PP), que mira uma candidatura ao Senado em 2026. A criação do colégio, além de representar um projeto inédito no estado, pode fortalecer sua base eleitoral entre as forças de segurança.
Embora ainda não haja um cronograma oficial, aliados do governo na Alesp acreditam que a proposta poderá ser apresentada ao Legislativo no segundo semestre deste ano. Em nota ao portal, a SSP afirmou que o projeto está sendo submetido a uma análise de viabilidade.
A escola seria custeada com recursos da própria secretaria e, além dos filhos de PMs, abriria parte de suas vagas ao público geral, com os estudantes sendo selecionados por meio de um processo seletivo nos moldes de um “vestibulinho”.
Entre os locais cogitados para abrigar a unidade estão o centro da capital paulista — onde Tarcísio pretende transferir a sede do governo —, a Academia do Barro Branco, na zona norte, e até mesmo a cidade de Santos, no litoral.
Defensor do projeto, o deputado estadual Tenente Coimbra (PL) acredita que a proposta encontrará pouco ou nenhum obstáculo na Alesp, caso avance.
“Acredito que possa ter até mais aceitação do que o projeto das escolas cívico-militares”, afirmou. Segundo ele, também está em debate a possibilidade de reservar vagas para filhos de policiais civis e guardas municipais.
Na última semana, o governo estadual anunciou as 100 unidades de ensino que vão adotar o modelo cívico-militar a partir do segundo semestre. Dessas, duas estão localizadas na capital, 17 na região metropolitana e as demais espalhadas pelo interior e litoral.
Ao contrário do modelo cívico-militar — que mantém a gestão administrativa nas mãos da Secretaria da Educação —, a proposta do Colégio Militar seria diretamente administrada pela Secretaria da Segurança Pública. E mais: Câmara pode votar urgência para aumentar número de deputados federais. Clique AQUI para ver. (Foto: Governo de SP; Fonte: Metrópoles)
