O fogo no Pantanal já destruiu o equivalente a 680 mil campos de futebol e ameaça uma área três vezes maior, conforme reportado pelo Jornal Nacional, da Globo.
Enquanto a única água que cai do céu é despejada por aviões, brigadistas em terra lutam para controlar as chamas. E a situação, que já é crítica, pode se agravar ainda mais. O Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (LASA) da UFRJ divulgou uma análise estimando que os incêndios podem destruir, no mínimo, 2 milhões de hectares do Pantanal, uma área 13 vezes maior do que a cidade de São Paulo.
“A situação é extremamente grave e preocupante devido ao contexto climático que vivenciamos na região desde 2019, com uma seca persistente. Embora 2023 tenha trazido algum alívio, a seca voltou em 2024, estressando a vegetação e elevando as temperaturas, combinação perfeita para incêndios”, explica Renata Libonati, coordenadora do LASA/UFRJ.
Em 2024, já foram devastados 677 mil hectares, superando o mesmo período de 2020, ano dos maiores incêndios no bioma. Em junho, não foram registrados raios, uma das causas naturais de fogo na área. Clique AQUI para ver a reportagem.
Uma outra consequência das queimadas é que a extensa faixa de asfalto que cruza a região também está sendo caminho para animais que tentam fugir do fogo que está consumindo o bioma. O Corpo de Bombeiros orienta aos condutores a tomarem cuidado ao transitarem no local, principalmente no período noturno, devido à visibilidade prejudicada pela fumaça densa, além do risco de os veículos serem atingidos por labaredas de fogo.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) confirmou, nesta terça-feira (25), o envio de 80 agentes da Força Nacional para auxiliar no combate aos incêndios que atingem o Pantanal, em Mato Grosso do Sul.
Enquanto isso, o Mato Grosso do Sul decretou estado de emergência nas cidades atingidas pelos incêndios. Mais de 3 mil focos de incêndio foram registrados no bioma entre 1º de janeiro e 25 de junho deste ano. E mais: Governo tem rombo de R$ 60,98 bi, o 2º pior maio da história. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução vídeo; Fonte: Jornal Nacional)