Suspeito de furto de rosário em Ouro Preto é preso na Colômbia

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Um dos quatro colombianos acusados de roubar um rosário de ouro do Museu de Arte Sacra da Basílica de Nossa Senhora do Pilar, em Ouro Preto (MG), foi detido na Colômbia. A prisão de William Cardona Silva ocorreu no final de agosto, segundo informações divulgadas pelo Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG).

O crime aconteceu em novembro do ano passado, e até o momento, três dos quatro suspeitos já foram presos. No entanto, “uma mulher também denunciada pela Promotoria segue foragida, e o paradeiro da peça furtada é desconhecido.” A captura de William Cardona foi comunicada ao promotor de Justiça responsável pelo caso na terça-feira (20). Cardona estava na lista de difusão vermelha da Interpol desde maio e foi localizado e preso pela polícia colombiana no bairro La Pepita, em Bogotá.

O MP-MG planeja solicitar a extradição de Silva para o Brasil, onde ele já responde a outros processos e é investigado por um furto milionário em uma joalheria de Boa Vista (RR). Os quatro envolvidos no caso foram denunciados pela Promotoria em novembro do ano passado por furto qualificado e associação criminosa. Além de Cardona, outros dois suspeitos, Ingrid Lorena Ceron Rincon e Miller Daniel Hortua Laverde, já estão presos, enquanto “Carol Viviana Pineda Rojas segue foragida.” Até o momento, a reportagem não conseguiu contato com as defesas dos acusados.



As investigações revelaram que o grupo premeditou o crime com antecedência. Eles alugaram um carro em São Paulo e viajaram até Ouro Preto para coletar informações sobre objetos de valor no museu. Segundo a denúncia, em 10 de novembro, “os quatro retornaram à cidade com o objetivo de furtar o rosário no Museu de Arte Sacra da Igreja do Pilar.”

De acordo com a promotoria, William Cardona foi o responsável por executar o furto, utilizando “incomum destreza” para forçar a vitrine onde o rosário estava exposto, sem quebrar o vidro ou disparar o alarme. Carol Viviana teria auxiliado Cardona na ação, enquanto Ingrid Lorena impediu a aproximação de testemunhas. Miller Daniel, por sua vez, ficou do lado de fora do museu, monitorando o movimento no local.

Após o crime, os suspeitos se dirigiram a Belo Horizonte e, posteriormente, a um imóvel alugado em Betim, na região metropolitana da capital. Dois dos suspeitos devolveram o carro alugado no centro de Belo Horizonte e voltaram a São Paulo de ônibus em 11 de novembro, enquanto os outros dois seguiram para a capital paulista na madrugada do dia 12. E mais: Estadão diz que PT faz aparelhamento político na Petrobras: “cabideiro”. (Foto: Divulgação/MP-MG (via Folha de SP); Fonte: Folha de SP)

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