O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal nesta sexta-feira (9), após a Primeira Turma da Corte formar maioria para anular a decisão da Câmara dos Deputados que havia suspendido uma ação penal contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ).
O ataque do parlamentar foi direcionado principalmente ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, e aos demais magistrados que compuseram a maioria.
Por meio de suas redes sociais, Sóstenes manifestou inconformismo com o que classificou como mais um episódio de interferência do Judiciário no funcionamento do Legislativo.
“O desequilíbrio entre os Poderes não começou hoje. Foi construído, decisão após decisão, ao longo de quase uma década”, escreveu o deputado, em uma publicação onde relaciona uma série de decisões do STF que, segundo ele, enfraqueceram a autoridade do Parlamento.
Na avaliação do deputado, a situação vai além de um caso isolado: “O que tudo isso revela? Não é um caso isolado. É um padrão. É a substituição da democracia por decisões individuais. É a soberania popular sendo humilhada por interpretações pessoais da Constituição. Hoje, ministros se levantam acima da lei, acima do Parlamento e acima do povo. Esse desequilíbrio levou anos para ser instalado. E levará tempo para ser desmontado”.
Sóstenes defendeu que a saída para o impasse institucional passa pela articulação de lideranças que ainda respeitam o equilíbrio entre os Poderes. Para ele, é preciso reagir com unidade diante da escalada de decisões judiciais que, segundo argumenta, não têm respaldo do voto popular.
“Mas há um caminho. E ele passa por uma palavra: União. A união das lideranças do Congresso. A união dos partidos que ainda respeitam a Constituição. A união do povo brasileiro que se recusa a ser governado por decisões sem voto. Essa luta não é por nomes. É por democracia, liberdade e soberania popular. O Brasil não será refém de 11. E jamais será governado pelo silêncio”, concluiu. E mais: Nubank libera Pix por aproximação com parcelamento em até 12 vezes. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução vídeo; Fonte: Pleno News)
O desequilíbrio entre os Poderes não começou hoje.
Foi construído, decisão após decisão, ao longo de quase uma década.Veja:
2016 – STF impede Dilma de nomear Lula ministro.
2018 – STF barra nomeação de Cristiane Brasil por Temer.
2019 – Moraes instaura o inquérito das fake…— Sóstenes Cavalcante (@DepSostenes) May 9, 2025
