A Rússia enfrentou uma decepção marcante ao tentar retomar suas explorações lunares após quase cinco décadas. A missão lunar pioneira do país, a Luna-25, teve um desfecho desastroso quando a sonda perdeu o controle e colidiu com a superfície lunar.
A agência espacial estatal russa, Roskosmos, comunicou que perdeu o contato com a sonda após sua inserção na órbita prévia ao pouso no último sábado (19/08).
Em um comunicado oficial, a Roskosmos informou que a sonda entrou em uma “órbita imprevisível” e, como resultado, se chocou com a superfície da Lua.
O plano era que a Luna-25 realizasse um “pouso suave” no polo sul da Lua nesta segunda-feira, de acordo com autoridades espaciais russas.
A agência acrescentou que durante a operação, ocorreu uma anomalia a bordo da sonda automática, impedindo a execução da manobra conforme os parâmetros planejados.
Esse insucesso ressalta o declínio do poder espacial da Rússia em comparação com seus dias de glória na Guerra Fria. Durante esse período, Moscou conquistou marcos significativos ao lançar o primeiro satélite, o Sputnik 1, em 1957, e enviar o cosmonauta Yuri Gagarin ao espaço em 1961.
Desde a missão Luna-24 em 1976, sob o comando de Leonid Brezhnev, a Rússia não havia empreendido uma missão lunar.
A Luna-25 tinha como objetivo realizar um pouso suave no polo sul da Lua, uma região de interesse especial para os cientistas.
Esses especialistas acreditam que as crateras polares permanentemente sombreadas possam conter depósitos de água congelada, o que, futuramente, poderia ser convertido em ar e combustível para foguetes por exploradores.
A Rússia enfrenta concorrência nessa corrida lunar, incluindo a Índia, cuja espaçonave Chandrayaan-3 planeja pousar no polo sul lunar nesta semana.
Além disso, o país rivaliza com a China e os Estados Unidos, ambas nações que possuem ambições lunares mais avançadas.
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