Um grupo de ‘sem-terra’ invadiu a fazenda Santa Elisa, da senadora e ex-ministra Tereza Cristina (PP-MS) e de seus irmãos. A polícia foi acionada e o grupo foi retirado.
As primeiras informações divulgadas pela imprensa era de que o bando teria dito durante o ato que pertencia ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Entretanto, por meio de nota, a organização negou a relação com a invasão de hoje.
“Ainda que seja figura proeminente do agronegócio e tenha em seu histórico a condução do Ministério da Agricultura durante o governo Bolsonaro, o MST não organizou nem apoiou nenhuma ação em latifúndios da senadora.”, afirma o MST.
A propriedade, sediada em Terenos (MS), próxima a Campo Grande, produz soja e é utilizada para criação de gado. Os manifestantes não chegaram a ocupar a sede da fazenda. Conforme o advogado da família da senadora e ex-ministra da Agricultura, Brenner Lucas Dietrich Espíndola, a fazenda de 1,3 mil hectares é “extremamente produtiva”.
Segundo reportagem do portal Correio do Estado, na área há uma área de confinamento arrendada para o grupo JBS, e também outras áreas arrendadas para produtores do Estado, como por exemplo para a família Schlatter, de Chapadão do Sul, entre outros produtores.
A senadora Tereza Cristina (PP-MS), ex-ministra de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, divulgou nota oficial sobre o caso: “Na madrugada deste domingo (30), um pequeno grupo de invasores sem-terra tentou ocupar a fazenda da família da senadora Tereza Cristina (PP-MS), localizada em Terenos (MS), a 25 quilômetros de Campo Grande. Eles se retiraram ainda pela manhã, pacificamente, após intervenção da Polícia Militar”, escreveu a assessoria de imprensa da senadora.