Secretário americano revela o que Trump projeta para América Latina

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O Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, expressou preocupação com o avanço da China na América Latina, especialmente nas regiões sul e central do continente.

Em entrevista concedida à Fox News, ele ressaltou que o foco atual do governo americano está voltado para o Canal do Panamá, considerado um ponto vital para os interesses estratégicos dos EUA, que ele chamou de seu “quintal”.

“É estratégico. O governo (Barack) Obama tirou os olhos da bola e deixou a China tomar toda América do Sul e Central, com sua influência econômica e cultural, fazendo acordos com governos locais de infraestrutura ruim, vigilância e endividamento. O Presidente Trump disse ‘não mais’, vamos recuperar o nosso quintal”, declarou Hegseth na entrevista.

Durante sua recente visita ao Panamá, Hegseth se encontrou com o presidente panamenho, José Raúl Mulino. Na ocasião, os dois países discutiram formas de estreitar a cooperação na área de defesa e buscaram soluções para os custos aplicados aos navios de guerra americanos que atravessam o canal.

A movimentação diplomática dos EUA gerou reação imediata da Embaixada da China no Panamá, que publicou uma nota na rede social X (antigo Twitter), na qual acusou Washington de utilizar práticas de “chantagem” e reforçou que os acordos firmados pelo Panamá são fruto de uma “decisão soberana”, não sujeita à interferência externa.

Em sua passagem pelo país, o secretário americano levantou a possibilidade de reativar instalações militares desativadas, como bases e postos navais, mediante convite do governo panamenho. Segundo ele, as tropas americanas poderiam operar de forma rotativa no país, retomando uma presença militar extinta há 35 anos, quando os EUA desocuparam o território. E mais: Thiago parabeniza irmão Bruno Gagliasso nas redes e diz acreditar em reconciliação. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução redes sociais; Fonte: O Globo)

Outro ponto destacado por Hegseth foi o interesse dos Estados Unidos em obter isenção nas taxas cobradas pela utilização do canal por embarcações militares americanas — algo que, de acordo com o ex-presidente Trump, é considerado “injusto e excessivo”.

Desde o início de seu novo mandato, Trump tem afirmado que a influência da China sobre o Canal do Panamá é excessiva. Ele destacou a importância da rota, que movimenta aproximadamente 40% do tráfego de contêineres com destino aos Estados Unidos e cerca de 5% de todo o comércio mundial.

O presidente defende que seu país deve “retomar” o protagonismo sobre essa via estratégica, cuja construção e operação estiveram sob responsabilidade americana até o fim do século passado.

A Autoridade do Canal do Panamá (ACP), responsável pela administração da hidrovia, informou em nota que trabalha na elaboração de um modelo de compensação de custos para serviços de segurança prestados a navios militares, sem onerar o orçamento local. Atualmente, o canal é de uso aberto a embarcações de qualquer país, e as tarifas são calculadas com base em parâmetros técnicos, como dimensões e tipo de carga, sem levar em conta a nacionalidade da bandeira.

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