O ex-presidente Jair Bolsonaro foi internado novamente na noite de sábado (13), desta vez em Brasília, e deverá passar por uma cirurgia para tratar uma obstrução intestinal. A intervenção está sendo avaliada por sua equipe médica, e pode ser realizada ainda neste domingo (13). O médico Leandro Echenique, responsável por acompanhar o ex-presidente, detalhou o procedimento que poderá ser adotado.
“É uma cirurgia aberta, que vai corrigir essa parte da obstrução das alças (intestinais). Vai tirar a tela que ele tem, recolocar, então vai ser feita (a desobstrução). Então é uma cirurgia bem extensa. Veja bem, é um abdome que já foi muito manipulado, desde 2018.”, explicou Echenique, ao lado do senador Rogério Marinho (PL-RN), no hospital DF Star.
Conforme reportagem de O Globo, a confirmação oficial da necessidade da cirurgia deve ser divulgada pela equipe médica ainda na manhã deste domingo, após a análise completa dos exames. Bolsonaro chegou à capital federal após ser transferido do hospital Rio Grande, localizado em Natal (RN), onde estava desde sexta-feira.
De acordo com Echenique, o ex-presidente chegou estável e com dor controlada: “O presidente está em condições estáveis, foi um voo tranquilo. Acabamos de avaliá-lo. Sem intercorrências. Houve uma melhora no quadro da dor. Ele está bem confortável”, disse. No entanto, ele alertou: “Mas isso não significa que houve melhora no quadro de obstrução intestinal. Nos demais aspectos, de pressão, cardíaca, está estável. Mas o quadro abdominal está mantido. Não houve melhora”.
Rogério Marinho, que acompanhou Bolsonaro durante a transferência, relatou que o ex-presidente se mostrou bem-humorado após o voo e demonstrou interesse por futebol. Segundo o senador, Bolsonaro perguntou sobre a vitória do Palmeiras sobre o Corinthians por 2 a 0 pelo Campeonato Brasileiro. Ele também segue em contato frequente com os filhos e com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Na chegada ao hospital, o ex-mandatário acenou a apoiadores que se reuniram em frente à unidade para rezar por sua recuperação.
Para este procedimento, a novidade será a escolha do médico responsável pela cirurgia: Cláudio Birolini, diretor do Serviço de Cirurgia Eletiva do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
As outras seis cirurgias do abdome a que Bolsonaro se submeteu desde 2018 foram feitas sob a responsabilidade de Antonio Macedo. Birolini está em Natal desde a madrugada deste sábado. E mais: Pedido do PL sobre Ramagem ganha força na Câmara, mas pode impactar Anistia. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução redes sociais; Fonte: O Globo)